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Pandemia: impactos nas Unidades de Conservação é tema do próximo debate da Série Pandemia e Sociedade

Publicado: Sexta, 31 de Julho de 2020, 11h39 | Última atualização em Sexta, 31 de Julho de 2020, 11h47 | Acessos: 1220

Evento virtual da Fundaj acontece no próximo dia 30 de julho, das 10h às 11h30, pelo canal da Fundaj no You Tube. Debaterá a gestão ambiental, o turismo e o lazer, a educação nesses espaços.

Neste período de pandemia várias esferas da vida pública e privada têm sido afetadas. Nas Unidades de Conservação (UCs), a educaçãoambiental e aspectos sociais e econômicos têm sido prejudicados.

Dessa forma, entendendo a importância de se pensar sobre esses assuntos, a próxima edição da série Pandemia e Sociedade debaterá o tema “Unidades de Conservação: os Impactos da Pandemia”. Promovido pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio de sua Diretoria de
Pesquisas Sociais (Dipes), o evento virtual acontecerá em parceria com o Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj, no próximo dia 30 de julho, das 10h às 11h30, pelo canal da Fundaj no YouTube. Como uma das fontes de conhecimento, a conversa contará com a pesquisa do Cedist “Unidades de Conservação como Lugares Educadores”.

“O que tem sido observado nas Unidades de Conservação por conta da pandemia são problemas relacionados a seus múltiplos usos como turismo e educação ambiental. Além dos problemas que já conhecemos como desmatamento e ocupação ilegal de Áreas Protegidas. Mas apesar disso, há aspectos positivos no tocante a conservação. No caso do Catimbau, por conta da ajuda emergencial do governo, a pressão em busca da caça das aves diminuiu”, destacou o coordenador do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj, Neison Freire.

Para falar sobre as problemáticas em torno desse universo, o debate em questão contará com a participação de quatro convidados: Gisela Carvalho (analista ambiental do ICMBio e gestora do Parque Nacional do Catimbau), Marcílio Barbosa (educador e coordenador de Educação Ambiental da Secretaria de Educação e Inovação do Município de Goiana), Severino Santos (educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores, Nordeste 2) e Vanice Selva (professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente/Prodema, da UFPE). Solange Coutinho (pesquisadora da Fundaj e coordenadora da pesquisa Unidades de Conservação como Lugares Educadores) mediará o papo. Unidades de Conservação (UCs), de acordo com a União Internacional da Natureza (UICN), são “superfícies de terra ou mar consagradas à proteção ou manutenção da diversidade biológica, assim como dosrecursos naturais e dos recursos culturais associados, e manejadas por meios jurídicos o outros eficazes”, podendo ser de Proteção

ntegral ou de Uso sustentável. Nelas se dão atividades como pesca artesanal, turismo, lazer. Porém, neste período de pandemia as populações relacionadas a essas atividades e ao lugar em si estão sendo afetadas pela falta de público e trabalhadores. 

Além disso, as pesquisas de campo também estão sem poder ter continuidade e a educação formal realizada através do ensino remoto emergencial que vem se dando de maneira fortemente diferenciada.

Dentro desse universo, a gestora do Parque Nacional do Catimbau, Gisela Carvalho, destacou a área mais afetada no contexto onde trabalha: “quem mais está sentindo o impacto da pandemia é a comunidade da Vila do Catimbau (distrito de Buíque). Com o Parque Nacional fechado pelo ICMBio e pela prefeitura, cessou a renda levada pelos visitantes aos condutores, pousadeiros e pequenos comerciantes, diretamente beneficiados pelo Turismo”.

Na área da educação, a falta de contato presencial tem dado espaço ao Ensino a Distância, por meio de aulas remotas e vídeos ilustrativos. De maneira específica, a Educação Ambiental parte do princípio da leitura e releitura do lugar. Isso para gerar aprendizado e transformações necessárias ao equilíbrio da vida humana. “Assim, tal relevância, forma sujeitos capazes de refletir o mundo e agir nele de maneira crítica e responsável, onde, neste momento de pandemia, não haverá uma saída para o futuro das atuais e novas gerações sem que a EA seja protagonista dessa complexidade das relações entre ser humano e natureza”, afirmou o educador Marcílio Barbosa.

Pesquisa

A Fundaj vem desenvolvendo a pesquisa “Unidades de Conservação como Lugares Educadores”, tendo como objetos de estudos o Parque Nacional do Catimbau, a Reserva Extrativista Acaú-Goiana, a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, o Monumento Natural do Rio São Francisco e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão. No processo, busca avaliar o reconhecimento do potencial educador e a utilização das mesmas na educação formal e não formal. Das UCs pesquisadas, o Parna do Catimbau e a Resex Acaú-Goiana estão atualmente sendo estudadas em maior detalhamento. Nelas, foram realizadas oficinas de Educomunicação, de Elaboração de Programas e Projetos de Educação Ambiental e de Revelação das Condições Ambientais através de Imagem. Também foi elaborado um Mapeamento Colaborativo que se realizou durante as oficinas, onde também foram aplicados instrumentos de coleta de dados primários que atualmente estão em análises.

Serviço:

Unidades de Conservação: Os Impactos da Pandemia Mediadora: Solange Coutinho (pesquisadora da Fundaj e coordenadora da pesquisa Unidades de Conservação como Lugares Educadores) Palestrantes: Gisela Carvalho (analista ambiental do ICMBio e gestora do Parque Nacional do Catimbau), Marcílio Barbosa (educador e coordenador de Educação Ambiental da Secretaria de Educação e Inovação do Município de Goiana), Severino Santos (educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores, Nordeste 2) e Vanice Selva (professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente /Prodema, da UFPE).

Data: 30 de julho
Hora: 10h às 11h30
Plataforma: canal do YouTube da Fundaj.



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Unidades de convervacao os impactos da pandemia

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