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Representação do crime na literatura é tema do 422º Seminário de Tropicologia

Publicado: Segunda, 11 de Novembro de 2019, 18h23 | Última atualização em Segunda, 11 de Novembro de 2019, 18h23 | Acessos: 680

Com condução do criminalista Roque de Brito Alves, evento abordará arquétipos da tragédia shakespeariana a Agatha Christie

O que os escritores Dante Alighieri (1265-1321) e o Marquês de Sade (1740-1914) têm em comum? O mesmo elemento que liga o regionalista Jorge Amado (1912-2001) ao dramaturgo William Shakespeare (1564-1616): o crime. Intrinsecamente ligada às tragédias humanas, a relação do crime com a literatura precede a própria análise científica e a constituição do direito penal como o conhecemos. 

A tese sobre “Literatura e Crime” desenvolvida pelo professor e escritor Roque de Brito Alves, especialista em direito penal, é tema do 422º Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco. O simpósio será realizado no dia 26 de novembro, às 15h, na sala Gilberto Freyre, na Fundaj de Casa Forte. O evento é gratuito e não requer inscrição prévia. Sala sujeita a lotação.

“Muito antes da psicologia e até da filosofia, a arte já se preocupava com a problemática social e o aspecto humano. Abordo a intuição da ficção literária, que precedeu a análise científica e a criminalidade”, explica Brito Alves, ao mencionar desde as tragédias gregas do Século 5 a.C. até os romancistas brasileiros. “O direito penal só passa a ser reconhecido à partir do Século 19, com o fenômeno jurídico e a criminologia”, aponta.

Em sua aula, o professor apresentará a tipologia do criminoso à partir da obra de Shakespeare. Do criminoso nato, representado pelo personagem Aaron, da obra “Tito Andrônico” (1594), o criminoso passional vivido por/em “Othello” (1604), o louco “Hamlet” (1609) até o complexo de inferioridade de “Ricardo III” (1633). Como não poderia ficar de fora, Roque irá analisar também duas obras do russo Fiodor Dostoievski, dentre elas “Crime e Castigo” (1866).

Dos mais contemporâneos serão abordados o Romance Policial Moderno, de Agatha Christie, com o detetive Poirot; Arthur Conan Doyle, com Sherlock Holmes; e George Simenon, com o detetive Maigret; até o Romance Brasileiro Moderno permeado pelas representações de criminalidade nos cenários rural e urbano, com os cangaceiros e fanáticos, em obras de Jorge Lins do Rego, José Américo de Almeida, dentre outros.

Sobre o palestrante

Roque de Britto Alves é professor e escritor pernambucano. Autor de títulos como "Criminologia" (1986, Forense) e "Crime e Loucura" (1998, Recife). Doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e membro da Academia Pernambucana de Letras.

Serviço

422º Seminário de Tropicologia sobre Literatura e Crime

Palestrante: Roque de Brito Alves

Data: 26 de novembro de 2019

Local: Fundaj Casa Forte (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife)

Horário: 15h

Gratuito

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