O candomblé e a umbanda são as duas maiores religiões de matriz africana no Brasil. O maracatu representa esse sincretismo religioso na dança, dividido em Nação ou Rural. Instrumentos como o agogô, o berimbau e o afoxé foram trazidos pelos negros escravizados no período de colonial. Nas artes marciais, a capoeira se destaca, misturando esporte com música e dança.

O pratos tradicionais estão na mesa de boa parte dos brasileiros, como a feijoada. Outras comidas típicas são o cururu, o vatapá e o famoso acarajé, muito encontrado na Bahia. Dentre as datas comemorativas, vale destacar o Dia de Iemanjá (2 de fevereiro) e a Festa do Bonfim (que acontece na quinta-feira antecedente ao segundo domingo após o Dia de Reis, no mês de Janeiro).

O @MuseuDoHomemDoNordeste tem, em sua exposição permanente, diversas peças que trazem consigo grande bagagem da representatividade do povo negro no Brasil. A editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco lançou, no último mês, os livros “Cotidianos Afrodescendentes” e “Educação, Diversidade e Cultura”. Os títulos são parte do Programa Institucional “Educação e Relações Étnico-Raciais” da Fundaj, com o propósito de promover pesquisas, formações e a difusão do conhecimento junto a outras instituições.