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Fundaj promove seminário sobre a história da tatuagem no Brasil

Publicado: Quarta, 20 de Novembro de 2019, 18h06 | Última atualização em Sexta, 22 de Novembro de 2019, 13h14 | Acessos: 742

O evento “Corpos - História da Tatuagem no Brasil” será realizado nesta segunda-feira (25), na sala Aloísio Magalhães, na Fundaj/Derby

Usadas para marcar um momento importante, fazer homenagens ou modificar o corpo esteticamente, as tatuagens tiveram origem há milhares de anos. Desenhadas em vários formatos, técnicas e cores, seus estilos e públicos foram mudando ao longo da história. Lançando luz sobre essa discussão, a Fundação Joaquim Nabuco promove, nesta segunda-feira (25), o seminário “Corpos - História da Tatuagem no Brasil”.

Marcado para às 19h, na sala Aloísio Magalhães, na Fundaj/Derby, o encontro faz parte do ciclo de atividades de pesquisa, ensino e extensão da Fundaj e contará com a presença da historiadora e autora do livro “Uma História da Tatuagem no Brasil”, Silvana Jeha; e da interlocutora e entrevistada da pesquisa que deu origem ao título, Vânia Rezende. A conversa será mediada pelo sociólogo, pesquisador da Casa e coordenador do projeto "A política dos corpos: um estudo dos limites da vida na legislação brasileira", Alexandre Zarias.

“O livro fala das tatuagens antes da década de 70, quando ainda não era algo popular. No encontro, faremos essa abordagem, estabelecendo uma relação dessas tatuagens com a vinda dos africanos para o Brasil, ou dos povos indígenas, que também tinham símbolos marcados em seus corpos. No Recife, por exemplo, pela proximidade da zona portuária e a presença dos marinheiros, muitas pessoas já se tatuavam antes da classe média simpatizar com a arte”, explicou Silvana Jeha.

“Uma História da Tatuagem no Brasil” é resultante de pesquisas realizadas nos arquivos da Biblioteca Nacional, do Carandirú, em registros da Marinha e na literatura de Machado de Assis, João do Rio e Plínio Marcos. “O fato é que, a partir do século XIX, a antropologia criminal associou o ato de se tatuar com a criminalidade, transformando a tatuagem do tempo da agulha em uma cultura mal vista”, continuou a historiadora.

A discussão será aberta ao público (sem inscrição prévia) e voltada para todos os interessados em tatuagens e suas histórias. “A expectativa é integrar as pessoas, como uma forma de ressignificação da identidade no meio da inscrição de símbolos do corpo. Para isso, a perspectiva antropológica é um ponto fundamental nessa compreensão”, acrescentou Alexandre Zarias.

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