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De Accioly ao Pajeú: noite de emoção na Fundaj

Publicado: Segunda, 25 de Novembro de 2019, 22h57 | Última atualização em Terça, 26 de Novembro de 2019, 10h46 | Acessos: 900

Noite reuniu familiares, amigos e admiradores da obra do cantor e compositor, falecido em 2000. Leonardo Bastião, o poeta analfabeto, encerrou a noite com aplausos

“Accioly [Neto] é um poeta para o forró e para a Música Popular Brasileira, como foi Vinicius de Moraes para a bossa nova.” Assim classificou o cantor e compositor, falecido em idos dos anos 2000, o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Na noite desta segunda-feira (25), a Casa sediou o lançamento da coletânea Natureza Sonhadora: um tributo a Accioly Neto (Tratore, 2019), que reúne 37 nomes da música pernambucana e nacional, re-interpretando canções do artista, de Flávio José a Zélia Duncan.

O evento, que teve início às 20h, reuniu familiares, amigos e admiradores da obra do pernambucano. Dentre eles, o parceiro de longa data e inúmeras composições, Santanna, o cantador. “Sinto-me honrado de ter meu nome a seu lado em algumas canções. Accioly se reinventava sempre. Ele conseguia bater e domar as palavras. Não tenho dúvida da grandeza dele, que está entre os maiores do mundo”, declarou o cantor, em meios a ‘palhinhas’ de “Asas da Ilusão”, “Lembrança de um beijo”, dentre outras.

Na coletânea, Santanna foi convidado a interpretar “Severina Cooper (it's Not Mole Não)”, a primeira composição gravada pelo próprio Accioly. O prestígio foi concedido pela viúva Tereza Accioly. “Quero agradecer ao presidente da Fundação, Antônio Campos, por ceder o espaço para este lançamento e contribuir diretamente com a disseminação da obra do meu marido. Mas, principalmente, aos artistas que emprestaram sua vozes para que esse projeto fosse concretizado”, celebrou Tereza.

À frente da produção da coletânea, Talitha Accioly, filha do compositor, falou da felicidade em finalizar o projeto que conduz há dois anos. “Foi muito importante ter dimensão do meu pai. Foi muito bonito perceber o respeito e a admiração de tantos artistas para com ele. Não encontramos qualquer resistência em todos os convites que fizemos. O trabalho ‘tá’ feito, agora esperamos que as pessoas ouçam”, destacou Talitha, que no álbum canta a “quase inédita” Maria Maravilha, onde o poeta fala do nascimento dela.

Ao fim do lançamento, o Cinema da Fundação/Museu exibiu o premiado curta-documental Leonardo Bastião, o poeta analfabeto (2019), do jornalista Jefferson Sousa. “Os títulos que esse trabalho recebeu podem causar a impressão de ser uma grande produção, quando na verdade não. É um filme modesto, sobre um personagem humilde e é nisso que encontra sua grandeza”, ressaltou o cineasta. “É o Sertão do Pajeú que está vindo ‘pra’ cá, para falar e fazer o que mais sabe, que é a poesia.”

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