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Cehibra completa 45 anos

Publicado: Terça, 03 de Dezembro de 2019, 16h07 | Última atualização em Quarta, 04 de Dezembro de 2019, 14h25 | Acessos: 965

Homenagens e seminário foram propostos como parte da comemoração, com atividades no campo da pesquisa social, educação, memória e cultura

Em comemoração aos 45 anos da trajetória do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco De Andrade (Cehibra), a Fundaj deu início a uma programação especial na manhã desta terça-feira (3), na sala Aloísio Magalhães, campus Derby. O evento prestou homenagem ao patrono que dá nome ao centro fundado em 1974.

“O Cehibra é um setor vivo da Casa, é feito com amor por muita gente. Desde que foi criado, cada um plantou uma semente. Foi um momento de muita emoção na parte da manhã”, declarou a coordenadora de Documentação e Pesquisa da Fundaj, Betty Lacerda.

Aberto ao público, o evento foi iniciado com uma mesa de apresentações, formada pelo diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) Mário Hélio, o bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, e a Coordenadora-Geral do Cehibra, Adriana Larocca. Em seguida, houve uma série de homenagens com entrega de diplomas outorgados pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, além da exibição de depoimentos em vídeo.

Os homenageados foram Jose Thomaz Nabuco, filho caçula de Joaquim Nabuco; Rodrigo Mello Franco de Andrade, patrono do Cehibra; Joselice Jucá, primeira coordenadora do Cehibra; Manoel Correia de Andrade, ex-coordenador do Cehibra (1984-2003), que ficou mais tempo no cargo; Tereza Cristina Dantas, ex-coordenadora do Cehibra (1982-1984); Joaquim de Arruda Falcão, diretor do Instituto de Documentação (1983-1985), que hoje é a Dimeca; Fernando Spencer, dirigiu a Cinemateca (1980-1997); Renato Phaelante, ex-coordenador da Fonoteca do Cehibra por 30 anos; Eliane Moury Fernandes, ex-pesquisadora da Fundaj (1981-2015); Marja do Socorro, atuou na conservação do acervo iconográfico (1981-2001); Sandra Melo, trabalhou na Fundaj (1990-2019) no setor de Documentos Textuais do Cehibra; Severino Joaquim, ex-motorista e fotógrafo da Fundaj (1985-2018); Maria José (Zetinha), trabalhou na Fundaj de 1965-1993.

A celebração da parte da manhã foi finalizada com uma palestra - O Cisma dos Letrados e a Formação do Sistema Memorial de Pernambuco - ministrada por Marcos Galindo, Doutor em História, formado em Biblioteconomia e professor de Ciência da Informação. “Esse encontro não comemora apenas uma data da instituição, mas sim um sentimento de materialização. É todo um conjunto de ideias que foi desenvolvido ao longo de muito tempo. O Cehibra representa o Nordeste”, destacou Marcos Galindo.

A programação do Seminário - 45 anos do Cehibra - continua no turno da tarde, na sala Aloísio Magalhães, no campus Derby da Fundaj. As atividades voltam às 14h30, com O Cehibra e Seu Acervo. Logo depois, às 15h, haverá uma mesa redonda - “Gilberto Freyre e Rodrigo Mello Franco de Andrade: Relações com o Patrimônio”. Por fim, às 17h, a celebração será encerrada com depoimentos em vídeo sobre o Cehibra ao longo dessas quatro décadas de existência.

Segunda parte

O período da tarde, no dia em homenagem aos 45 anos da Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira, da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte, começou com a palestra “O Cehibra e seu acervo”. O evento teve início na manhã desta terça-feira (3) na sala Aloísio Magalhães, Fundação Joaquim Nabuco campus Derby, recebendo o público interno e externo.

Ao contar a história da Fundaj, fundada em 1949, a pesquisadora Rita de Cássia, e a coordenadora de Documentação e Pesquisa, Betty Lacerda, conduziram a primeira apresentação vespertina. Elas correlacionam momentos importantes dos primeiros anos da Fundação com as participações do patrono do Cehibra, Rodrigo Mello Franco de Andrade, e do criador da Fundaj, Gilberto Freyre, na idealização do Centro de História Brasileira.

Ainda dentro do debate, peças de coleções digitalizados - de alguns dos acervos - foram apresentados. "Neste ano, em comemoração aos 70 anos da Casa, incorporamos a fração final do acervo de Nabuco, com cerca de seis mil itens pessoais doados pela família. Se antes conhecíamos um diplomata, político e embaixador, agora, através desses arquivos, temos um olhar sobre um Nabuco completo, também pai e filho". 

Ao todo, o Cehibra preserva oito tipos de acervos, divididos em: Textual, com cerca de 194 mil documentos; Fonográfico, com 32,5 mil arquivos sonoros; Iconográfico, com 250 mil itens, entre fotografias, cartografias, selos postais, cartões postais, rótulos e desenhos; Audiovisual, com 9,5 mil arquivos de vídeo; História Oral, com 822 entrevistas; e Micrográfico, com 3,2 mil rolos de microfilmes. "Para essa nova década que se inicia, no próximo ano, temos como principal objetivo unir estratégias de inovação, conciliando-as com o digital. A meta é aumentar ainda mais o volume de conteúdos digitalizados, ampliando a difusão para um público que poderá nos acessar em qualquer lugar do mundo", destacou a coordenadora-Geral do Cehibra, Adriana Larocca.

A cerimônia foi encerrada com a composição da "Mesa Redonda: Gilberto Freyre e Rodrigo Mello Franco de Andrade: Relações com o patrimônio". A professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Verona Segantini; o pesquisador da Fundaj, Rodrigo Cantatelli; e o professor de Teoria da Literatura e de Literatura da Língua Portuguesa, Anco Marco, acrescentaram ao debate.

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