Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Imprensa > Exposição relembra obras e nomes de pesquisadores que passaram pela Fundaj
Início do conteúdo da página

Exposição relembra obras e nomes de pesquisadores que passaram pela Fundaj

Publicado: Terça, 10 de Dezembro de 2019, 11h01 | Última atualização em Terça, 10 de Dezembro de 2019, 11h01 | Acessos: 650

Público poderá conferir história da criação do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. Lançamento é nesta quarta-feira (11), no campus Derby

Para celebrar o trabalho de produção de conhecimento desenvolvido ao longo das últimas sete décadas, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove a exposição Palavra & Ofício: 70 anos escrevendo. Com curadoria da Biblioteca Blanche Knopf, reunirá livros e relatórios de pesquisa no campo das ciências sociais e áreas afins, desenvolvidos pelos servidores da instituição e disponíveis no acervo da biblioteca. O lançamento da exposição será realizado, nesta quarta-feira (11), às 19h na Sala de Leitura Nilo Pereira do edifício Ulysses Pernambucano, campus Derby da Fundaj.

A mostra contará com painéis individuais, compostos por fotografia e breve biografia dos autores, além de obras e relatórios que destaquem sua colaboração para a comunidade científica. Ao todo, serão 82 nomes homenageados. Dentre eles, o médico psiquiatra e antropólogo Albino Gonçalves Fernandes (1909-1986), um dos primeiros pesquisadores associados ao então Instituto, em 1957. Entre suas contribuições está Xangôs do Nordeste (1937), onde investiga o que chamou de “cultos negro-fetichistas” no Recife.

Ainda no campo das religiosidades, teremos a pedagoga Maria do Carmo Miranda (1926-2012). Especialista em Filosofia e Teologia, ela foi diretora do Seminário de Tropicologia dos anos 1982 a 1990. Dentre suas contribuições está Os franciscanos e a formação de Brasil (1969). Enquanto o pesquisador Mário Lacerda de Melo (1913-2004), do departamento de Geografia da Fundação, realizou levantamentos sobre as paisagens do Nordeste, como As migrações para o Recife (1961) e O meio-norte (1983). Mário participou por anos do Conselho Diretor do Instituto Joaquim Nabuco.

Estudioso das misérias brasileiras, o sociólogo e economista Dirceu Murilo Pessoa (1937-1987) também figura entre os homenageados. Entre os anos de 1982 e 1987 foi diretor do Departamento de Economia da Fundação, onde coordenou pesquisas sobre a Seca Nordestina da década de 1970 e o trabalho informal realizado por autônomos de baixa renda na Região Metropolitana no Recife. Publicou diversas obras, dentre elas Espaço rural e pobreza no Nordeste do Brasil (1990). Dirceu faleceu em 1987, no trágico acidente aéreo que vitimou o então ministro Marcos Freire e outros assessores.

Para Nadja Tenório Pernambucano, coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, a vocação da Fundação para o desenvolvimento de obras relevantes é um legado de seu patrono Joaquim Nabuco e do criador Gilberto Freyre. “É importante reconhecer o que há de admirável na tradição da Casa, de sempre cultivar a produção literária, seja na expressão artística ou científica. Por isso nosso trabalho é reconhecido pela população do Brasil e do Exterior, a Fundaj sempre foi capaz de atrair e estimular o talento de pesquisadores e escritores nos servidores dedicados”, comemorou.

Ao longo da exposição, o público poderá conferir aspectos históricos da criação do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundaj.  A exposição Palavra & Ofício: 70 anos escrevendo estará disponível para a visitação até o dia 28 de janeiro de 2020.

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.