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Lagoa de Itaenga recebe “Projeto Música Nas Escolas"

Publicado: Terça, 17 de Dezembro de 2019, 16h07 | Última atualização em Terça, 17 de Dezembro de 2019, 16h45 | Acessos: 710
A ação promovida pela Fundaj aconteceu na manhã desta terça-feira (17)
 
Quando o intervalo começou, às 9h desta terça-feira (11), a garotada da Escola Municipal Tereza de Jesus nem imaginava o que lhe esperava. No pátio externo, ao invés das brincadeiras cotidianas, músicos da Banda Sinfônica do Paulista, preparados para receber os 260 alunos - do primeiro ao quarto ano do Ensino Fundamental. Sob aplausos e gritos dos pequenos, o grupo logo deu início ao “Projeto Música Nas Escolas” em Lagoa de Itaenga, Zona da Mata Norte de Pernambuco, tocando arranjos de “Riacho do Navio” e “Assum Preto”, do cantor e compositor nordestino, Luiz Gonzaga.
 
A iniciativa é resultante da união entre a Diretoria de Memória, Cultura e Arte (Dimeca) e a Diretoria de Planejamento (Diplad), ambas da Fundação Joaquim Nabuco, com o apoio do Educativo do Museu do Homem do Nordeste. Entre a sonoridade regional, que prendia a atenção de todos os presentes, foram acrescentados ritmos de frevo e infantis. As palmas do público, aos poucos, estabeleceram uma ligação rítmica com o maestro Esli Lino, dando início à aula espetáculo. “Vocês sabem a diferença entre as palhetas, metais e percussão?”, perguntou.
 
A resposta, veio em um só coro: “não!” E essa foi a deixa para que instrumentos como bateria, pandeiro, triângulo, trompete, tuba, saxofone e flauta fossem apresentados, sendo relacionados a cada uma das três famílias instrumentais. Muitos dos pequenos, inclusive, contaram nunca ter ouvi o som de uma flauta antes, mas quando perguntados sobre “quais instrumentos agradaram mais?”, os de percussão levaram vantagem.
 
“A música tem um papel fundamental na formação, desde pequenos. Muitas escolas do exterior já trabalham com essa didática, e existem estudos que comprovam melhoras no raciocínio lógico e concentração através dos sons. Além disso, ser músico é uma profissão, um caminho a ser seguido por pessoas de qualquer geração. Eu mesmo, comecei ainda na escola”, compartilhou o maestro.
 
Na ocasião, alguns títulos da Editora Massangana foram doados para a instituição de ensino. O momento contou com a presença da secretária de Educação do município, Helenilda de Almeida. “Essas vivências são de suma importância para a educação dessas crianças. A música, por exemplo, proporciona interação com a escola, desenvolvendo sintonia entre diferentes séries”. Aproveitando a fala da representante, a diretora da Escola Municipal Tereza de Jesus, Elza Chavier, acrescentou: “agora consigo perceber nessas crianças a paixão pela música e pelo aprendizado musical. Sem dúvidas, um momento único”.
 
Muhne360°
Enquanto diversas cirandas se formavam no centro do pátio, ainda ao som da banda, alguns alunos mais entusiasmados já se adiantavam, aguardando na fila para conhecer o “Muhne360°”. Desenvolvido pelo Educativo do Museu, o projeto proporciona uma imersão às estruturas do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e do Engenho Massangana, através de realidade virtual.
 

O pequeno Riquelme Alex, 9 anos, mal tinha acabado de tirar o óculos VR do rosto, mas já se preparava para retornar ao final da fila, determinado a viver a experiência novamente. “Eu vi um museu! Posso dizer que ‘andei’ em um museu pela primeira vez, e agora quero conhecê-lo de verdade  [presencialmente]”, contou.

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