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Fundaj lança coleção de livros infanto-juvenis que tratam de direitos humanos

Publicado: Sexta, 10 de Julho de 2020, 21h32 | Última atualização em Sexta, 10 de Julho de 2020, 21h32 | Acessos: 298

Coleção Travessia foi lançada pela Editora Massangana em “encontro virtual”, nesta sexta-feira (10)

Uma “travessia” de saberes por meio da literatura. Assim os autores da Coleção Travessia “Para se ensinar a ler o mundo em prol de uma cultura de paz” apresentaram suas obras. Direcionados ao público infanto-juvenil, os textos tratam dos direitos humanos por meio da ficção. Como fruto de uma parceria com a Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), na África, a Editora Massangana da Fundaj lançou os livros nesta sexta-feira (10). O lançamento foi exibido pelo canal da Fundaj no YouTube e contou com as autoras Joana Cavalcanti, Luana Freire e o autor Sandro Cozza Sayão, além da moderação do ilustrador das obras Maurizio Manzo.

“Estamos em um momento estranho no mundo e, mesmo assim, conseguindo lançar essa coleção. Agradeço e parabenizo a Fundaj pela iniciativa”, começou Joana Cavalcanti. Autora do livro “Os Sapatos de Amarati”, ela relatou que teve uma vivência com os professores e alunos do país de Cabo verde. Na visita, pôde “sentir” o contexto das problemáticas, conversar e assim construir o texto.

“A coleção saiu de uma demanda, de uma necessidade. A cultura de paz foi apontada nas obras, pois havia a problemática de violência escolar e preconceito. Verifiquei isso conversando com as crianças. Dessa forma, o trabalho foi encontrar textos que falassem com muita apropriação e sensibilidade de medo, violência e gênero, por exemplo. Temas importantes para todos, até mesmo para crianças que nem sempre sabem verbalizar sobre o assunto”, destacou Joana.

Na história contada pela autora, os sapatos representam símbolos de poder, propriedade e construção de identidade. Como recitadora de poesias, a personagem Mariquinha vive uma realidade de pobreza, mas de muita dignidade. A ideia do livro é sensibilizar o público e fazer “com que qualquer pessoa que leia o texto, se comova e pense sobre como pode ajudar a criar um mundo melhor”, afirmou Joana.

Já o autor Sandro Sayão escreveu o livro “Tudo tem Cor”. “No mundo, o maior problema não são as diferenças, mas as indiferenças. Como posso pensar que todos os cabelos, olhos e cores devem ser iguais? No livro, faço a reflexão de que tudo é diferente, só que muitas vezes querem nos impor uma monotonia sem cor. Eu passeio pelas cores convidando o público à conversar sobre o que proponho”, afirmou.

No livro escrito pela autora Luana Freire, desenvolvem-se quatro histórias. Com o título “Olha o Mundo!”, a obra trata de assuntos como raça, questões de gênero e medos. “Os textos nasceram de inúmeras conversas com minha filha Matilde, claro que com elementos fantásticos a mais. Desde que comecei a missão de maternar, me preocupo muito com o educar. Com a obra, quero que isso se estenda às crianças que, muitas vezes, não têm orientação sobre essas questões”, afirmou.

Ao final, Sandro Sayão pediu licença e tirou uma foto “mágica” com uma máquina fotográfica de brinquedo. Isso para representar a imaginação da criança, que também é despertada pela ludicidade da literatura. Assim, encerrou-se o encontro virtual. A distribuição dos livros ainda está sendo viabilizada. Enquanto isso, quem quiser adquiri-los pode procurar a Editora Massangana, pelos telefones 3073-6317 ou 3073-6321.

Outros lançamentos

Os demais lançamentos da Editora Massangana estão agendados para os dias 17, 24 e 31 deste mês. Dia 17 será divulgada a Coleção Cinemateca Pernambucana, a partir de dois títulos: A brodagem no cinema pernambucano, de Amanda Mansur, e Verouvindo: audiodescrição e o som do cinema, de Liliana Tavares. “A coleção surge para difundir ainda mais o cinema produzido em Pernambuco, reunindo obras com abordagens históricas, técnicas e estéticas consideradas essenciais para o campo audiovisual. Além da questão da acessibilidade, que buscamos alcançar plenamente no Cinema da Fundação por meio do Projeto Alumiar”, ressalta Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana.

No dia 24, Roberto Beltrão e Rúbia Lóssio apresentarão o Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas. Encerrando esse ciclo de lançamentos, no dia 31, Alexandrina Sobreira, pesquisadora da Fundação Joaquim e editora da revista Ciência & Trópico, lançará o número 43 desse periódico.

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