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Lançamento da “Coleção Cinemateca Pernambucana” evidencia cinema local e acessibilidade

Publicado: Sábado, 18 de Julho de 2020, 15h32 | Última atualização em Sábado, 18 de Julho de 2020, 15h32 | Acessos: 207

Apresentação dos títulos "A Brodagem no Cinema em Pernambuco" e "Verouvindo: audiodescrição e o som do cinema", da Editora Massangana, aconteceu no canal da Fundaj no Youtube

O cinema pernambucano e a acessibilidade estavam na pauta da live que marcou o lançamento da “Coleção Cinemateca Pernambucana” (Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj), nesta sexta-feira, 17 de julho, no canal da Fundaj no YouTube. Os títulos "A Brodagem no Cinema em Pernambuco" e "Verouvindo: audiodescrição e o som do cinema" foram apresentados virtualmente pelas autoras Amanda Mansur e Liliana Tavares, com mediação do pesquisador Paulo Cunha e do chefe da Divisão de Acessibilidade do Cinema da Fundaj, Túlio Rodrigues, respectivamente.

A divulgação da obra “A Brodagem no Cinema em Pernambuco” abriu o encontro online. Amanda Mansur, formada no curso de Comunicação Social, destacou que a sua ideia é enriquecer as informações históricas sobre a construção dos vínculos afetivos entre os grupos de cineastas que operam na produção de forma colaborativa.

“A brodagem foi sendo ressignificada. Defendo que seria impossível a existência do cinema pernambucano sem a brodagem, que é justamente a questão da irmandade e da confraternização. As pessoas se unem para produzir juntas. Diferentemente de outras classes artísticas, no cinema há essa formação em comum, laços de amizade, frequência aos mesmos ambientes e compatibilidade gerencional”, ressaltou.

Desde 2007 estudando o cinema pernambucano, Amanda percebeu um ponto em comum na produção local. “O mar é um elemento que atravessa todas as gerações do nosso cinema. Ele entra como um elemento utópico. O mar está presente até nos filmes que são filmados no Agreste e no Sertão do estado. Dá a ideia de que todo pernambucano já foi ao mar”, comentou.

No segundo momento da live, Liliana Tavares entrou no tema acessibilidade nos cinemas, reforçando que Pernambuco é pioneiro. “O nosso estado tem se destacado no cinema acessível, principalmente no recurso da audiodescrição. No livro, busco dialogar com o fazer artístico e com a demanda do mercado, exclusivamente para as pessoas cegas ou com baixa visão. Dialogo também com as políticas públicas educacionais voltadas para a acessibilidade”, afirmou.

Liliana também falou da relação entre a audiodrescrição e o som no cinema. Ela explicou sobre a inclusão da camada sonora ao filme, que traduz as imagens para deficientes visuais.

“A audiodescrição acrescenta informação às imagens, que são casadas com diálogos, músicas e efeitos sonoros. A audiodescrição dá acesso ao que se passa na tela de modo que essa experiência possa ser compressível e menos intuitiva. Ela aparece como som, mas traz a experiência da imagem. É majoritariamente auditivo. Por isso é importante que as pessoas com deficiências visuais participem do projeto para a realização da audiodescrição”, pontuou.

Agenda

Seguindo a programação, dia 24 será divulgado por Roberto Beltrão e Rúbia Lóssio o livro "Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas". Para fechar o ciclo de lançamentos, no dia 31, Alexandrina Sobreira, pesquisadora da Fundação Joaquim e editora da revista Ciência & Trópico, apresentará o número 43 desse periódico.

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