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Memória arquitetônica do Recife em livro

Publicado: Quinta, 13 de Agosto de 2020, 14h00 | Última atualização em Quinta, 13 de Agosto de 2020, 14h00 | Acessos: 441

A história das edificações dos subúrbios recifenses reúne 302 imagens da Coleção Ecletismo, da Fundaj. Lançamento será dia 18, às 11h30, pelo YouTube da Fundação

A memória de prédios já extintos e modificados do Recife será eternizado em livro. No dia 18, às 11h30, dentro da programação da Semana do Patrimônio da Fundação Joaquim Nabuco em homenagem a Aloisio Magalhães, a Editora Massangana lança o livro Historicismos na arquitetura dos subúrbios recifenses - um recorte da Coleção Ecletismo. O evento será transmitido pelo YouTube da Fundaj.
A publicação é fruto de uma grande pesquisa, chamada “O Ecletismo na Arquitetura Residencial do Recife (1840-1940)” realizada na década de 1980 pela Fundação. Trabalho que resultou em um rico acervo fotográfico. Produzido pelo historiador Rodrigo Cantarelli, o exemplar reúne imagens desse acervo disponibilizado pelo Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco De Andrade (Cehibra), da Fundaj.

“Faço uma curadoria, selecionando as imagens por região da cidade, expressão arquitetônica, tipologia e realizo comentários. De certa forma, servirá como um catálogo também”, sugere o autor. Dos mais de 1,3 mil negativos, presentes no setor de iconografia da instituição, o pesquisador selecionou 302.

Embora muitas dessas construções tenham desaparecido, nesta publicação, o historiador nos apresenta a riqueza e a diversidade da produção arquitetônica de cunho historicista que integrou o cenário urbano recifense, situando a importância que o trabalho da Fundaj teve para a preservação de algumas dessas edificações.

“A obra é ideal para compreender um momento importante para a preservação de algumas edificações da cidade do Recife desenvolver da pesquisa e de como ela, naquela época, auxiliou a prefeitura a classificar imóveis históricos novos”, explica Cantarelli. O Recife, observa, foi uma cidade pioneira no reconhecimento e na definição de uma legislação que protegesse suas áreas históricas. “No entanto, a legislação, implementada no início da década de 1980 está defasada, o que leva a diversos problemas”, destaca.

Segundo Cantarelli, faltam tanto incentivos legais aos proprietários para a manutenção dessas edificações, quanto a criação de novos instrumentos que preservem outros patrimônios da cidade para além das edificações. “Historicamente, as políticas municipais de preservação estiveram quase sempre focadas na área central da cidade, em especial o Bairro do Recife. Mas a cidade possui um acervo edificado que conta a sua história espalhado por quase todo o território”, acrescenta.

O autor complementa que ‘a falta de um olhar preservacionista para as outras regiões da cidade, com exceção de alguns bairros da Zona Norte, fez com que perdêssemos diversos exemplares arquitetônicos significativos nas áreas de subúrbio.” O livro Historicismos na arquitetura dos subúrbios recifenses - um recorte da Coleção Ecletismo será disponibilizado inicialmente em versão digital, no dia do lançamento virtual. Mas a impressão já está em curso.

Serviço:
– Lançamento do “Catálogo Historicismos na arquitetura dos subúrbios recifenses: um recorte da Coleção Ecletismo.”
Data: 18 de agosto
Hora: 11h30
Assista no canal do YouTube da Fundaj

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