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Fundaj promove rodas de conversa no encerramento da Semana da Juventude

Publicado: Quinta, 13 de Agosto de 2020, 18h31 | Última atualização em Sexta, 14 de Agosto de 2020, 17h33 | Acessos: 287

Foram quatro dias seguidos de evento, realizado no canal da instituição no YouTube, em comemoração ao Dia Internacional da Juventude

Iniciada na última segunda-feira, a Semana da Juventude da Fundação Joaquim Nabuco foi concluída com chave de ouro nesta quinta-feira, 13 de agosto. Rodas de conversas virtuais marcaram o encerramento da programação, transmitida no canal da Fundaj no YouTube, nos turnos da manhã e da tarde. As temáticas – empreendedorismo social, educação, inovação, sustentabilidade e cultura – foram discutidas no evento por meio de atividades como palestras, debates e oficinas.

A iniciativa de homenagear o Dia Internacional da Juventude, celebrado no dia 12 de agosto, foi da Coordenação-geral de Cooperação e de Estudos de Inovação da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundaj. A Semana da Juventude da Fundação Joaquim Nabuco contabilizou mais 1.000 visualizações no canal oficial da instituição no YouTube.

“O objetivo do evento foi mudar de alguma forma a realidade dos jovens, que sempre serão o nosso futuro. Convidados profissionais e estudantes engajados para debater temas extremamente relevantes e de interesse da sociedade. Foi uma grande maratona de atividades”, ressaltou a coordenadora-geral de Cooperação e de Estudos de Inovação da Difor da Fundaj, Maria Luiza Cruz.

A “Cultura de paz nas escolas” foi um dos temas abordados no último dia da programação. A roda de conversa, realizada virtualmente na manhã desta quinta-feira, 13 de agosto, durou uma hora.

Mediado por Maria Luiza Cruz, o encontro contou com a participação do doutor em Bioética e professor do mestrado em Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Pelizzoli, da gerente-executiva do Projeto Escola Legal: Cultivando a Cultura de Paz do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Hebe Pires, e do psicólogo e servidor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Teixeira.

Marcelo Pelizzoli destacou os desafios para a construção da cultura de paz. “O grau de envolvimento é uma das questões. Vai muito de como a gente consegue desenvolver o nosso coração, até porque temos muitos bloqueios. O outro ponto é a parte metodológica, que envolve os procedimentos e os levantamentos de ações inspiradoras que podem ser adaptadas e reproduzidas”, afirmou.

Hebe Pires falou sobre a justiça restaurativa na educação. “Ela tem uma base ética, sólida e comprometida com a democracia. Os círculos de construção de paz são democracias extremas e representativas. As pessoas têm liberdade para falar o que sentem num espaço seguro. Os direitos humanos também fazem parte da justiça restaurativa, sendo a base do respeito, da generosidade e da escuta atenta e profunda. É fundamental humanizar as relações”, comentou.

Paulo Teixeira reforçou que a paz precisa ser um verbo de ação no ambiente escolar. A importância de criar, valorizar e manter uma cultura de paz dentro das salas de aula virou uma questão de primeira ordem. “É preciso ter na escola um espaço para falar de amizade, coletividade e afetos, entre outras questões. Temos que construir um circuito de cuidado. É necessário que a escola seja empoderada, com programas preventivos”, pontuou.

No período da tarde, houve mais uma roda de conversa. O encontro teve a presença do Projeto Fruto de Favela, formado por jovens da comunidade do Jacaré, que fica em Maranguape I, em Paulista, e a mediação da coordenadora de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Edna Silva.

O grupo Fruto de Favela mostrou como usa o brega para protestar e impactar socialmente a vida das pessoas que moram na comunidade do Jacaré. O objetivo do projeto é dar voz para a localidade e, consequentemente, conquistar melhorias.

Estudante de jornalismo da Unicap, ativista e líder social do Fruto de Favela, Daniel Paixão detalhou como começou o projeto. “Vi um jovem morrer em frente a minha casa. Nesse dia, várias emissoras foram até a comunidade do Jacaré para cobrir o caso. No outro dia, a notícia teve uma repercussão gigante. Após o fato, criei um projeto para transformar o cenário da comunidade onde moro, mostrando para a mídia boas práticas da localidade”, contou.

Todo conteúdo, de 10 a 13 de agosto, está disponível na íntegra no YouTube da Fundação Joaquim Nabuco.

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