Educadores do Museu do Homem do Nordeste da Fundaj recebem formação sobre área de tombamento
A capacitação “A arquitetura do Campus Gilberto Freyre: os edifícios Francisco Ribeiro, Gil Maranhão e Paulo Guerra no panorama da arquitetura brasileira” ocorreu na tarde desta quarta-feira (30), na sala Calouste Gulbenkian, campus Casa Forte
Com o pedido de tombamento do campus Casa Forte da Fundação Joaquim Nabuco, já deferido pela Secretaria Estadual de Cultura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde julho deste ano, a Fundaj promoveu, na tarde desta quarta-feira (30), uma formação voltada para educadores do Museu do Homem do Nordeste com a temática em arquitetura e áreas de tombamento.
Coordenado pelo historiador e servidor da Casa, Rodrigo Cantarelli, e pelo coordenador de Exposição e Difusão de Cultura do Muhne, Antônio Montenegro, a capacitação reuniu cerca de 20 educadores, que seguiram as medidas de segurança e distanciamento devido ao cenário pandêmico do coronavírus.
No primeiro momento, os educadores receberam uma introdução. Em seguida, visitaram o casarão Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães e a edificação anexa.
“Os prédios e suas arquiteturas fazem parte do circuito cultural tão importante quanto os museus. São prédios valiosos que fazem parte da instituição e da sua história. A capacitação foi pensada para acrescentar e mostrar suas histórias, arquiteturas e esclarecer pontos no processo de tombamento”, explicou Cantarelli.
Para a coordenadora de Ações Educativas e comunitárias do Muhne, Edna Silva, a ideia de capacitar os monitores partiu da necessidade de aproveitar os espaços disponíveis para objeto de mediação da Fundação Joaquim Nabuco. “Neste momento o Museu encontra-se fechado. Dessa forma, sentimos a necessidade de expandir e ampliar nossos objetos de mediação, para trabalhar além de museus e galerias”, explicou.
O educador do Museu do Homem do Nordeste, Murilo Dayo, comemorou a ação positiva promovida pela Instituição. “Com essa capacitação pude conhecer e aprender mais sobre a arquitetura dos prédios, monumentos, histórias, culturas e outros temas que ainda não tinha conhecimento. Muito enriquecedor para o nosso trabalho”, enfatizou.
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