Em live da Fundaj, chef que participou de reality fala de comida pernambucana
Papo de cozinha recebe o cozinheiro Thiago das Chagas, no dia 19, às 19h, que comenta o reposicionamento da culinária do Estado
Que elementos perpassam as culinárias nordestinas? Desde o lançamento do livro Nordeste: identidade comestível (Editora Massangana, 2020), diversas iniciativas têm sido promovidas para ampliar a discussão. O título é fruto de pesquisa do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), assinada pelo jornalista Bruno Albertim. No próximo dia 19 de outubro, às 19h, o equipamento cultural recebe para um bate-papo o chef pernambucano Thiago das Chagas, participante da última edição do reality Mestre do Sabor, exibido pela Rede Globo.
Com transmissão via Instagram (@museudohomemdonordeste), a live ‘Etnogastronomia nordestina: um papo com Thiago das Chagas’ contará com a mediação da educadora Nathalie Alves. O momento é uma produção da equipe do Educativo do Muhne. “Queremos ouvir quem compartilha da ideia de que o que a gente come diz também sobre quem a gente é, alguém que faz a comida e defende os hábitos alimentares do Nordeste. Assim, contamos que haja uma melhor compreensão da relação dos que foram, que estão e que virão”, explica a coordenadora de Ações Educativas do Muhne, Edna Silva.
Das Chagas é chef dos restaurantes Reteteu Comida Honesta, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, e São Pedro, no pátio homônimo na ilha de Santo Antônio, também na capital pernambucana. Avesso à expressão ‘culinária regional’, ele explica que a cozinha do Nordeste é extremamente diversa e como isso se reflete no seu trabalho. “É a culinária pernambucana, assim como é a culinária baiana e como reconhecemos a culinária mineira. O que venho fazendo é a materialização de uma série de repertórios para desmistificar e ressignificar o que seria uma cozinha pernambucana.”
Na cozinha há 16 anos, Thiago se tornou um pesquisador engajado na preservação da cultura alimentar do Nordeste, especialmente de Pernambuco. “Desde o ponto da utilização dos ingredientes, passando pela estética da cozinha, as técnicas da cozinha pernambucana e tanto mais. Acredito que iniciativas como a do Reteteu vêm fortalecendo e de encontro ao reposicionamento de uma culinária pernambucana, colocando-a no seu devido lugar. É assim que as pessoas começam a respeitar, valorizar e, supostamente, consumir cada vez mais”, assegura o chef.
Serviço
Live Etnogastronomia nordestina: um papo com Thiago das Chagas
Data: 19 de outubro
Horário: 19h
Via Instagram @museudohomemdonordeste
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