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Chef pernambucano debate culinárias nordestinas em live do Muhne

Publicado: Terça, 20 de Outubro de 2020, 10h31 | Última atualização em Terça, 20 de Outubro de 2020, 10h34 | Acessos: 199
Elementos da gastronomia do Nordeste, educação do gosto e compartilhamento da comida foram assuntos da entrevista com o cozinheiro Thiago das Chagas
 
“No cenário gastronômico geral do nosso país, a maioria dos restaurantes que se destacam usa ingredientes do repertório nordestino”, ressalta o chef pernambucano Thiago das Chagas, participante da última edição do reality Mestre do Sabor, exibido pela Rede Globo. Convidadl em live realizada pelo Museu do Homem do Nordeste (Muhne) – “Etnogastronomia nordestina” –, na noite desta segunda-feira (19) pelo perfil do Muhne no Instagram, ele comentou sobre os elementos da gastronomia regional, a educação do gosto e a tradição de compartilhamento da comida. O bate-papo foi mediado pela educadora do Muhne Nathalie Alves.
 
“Como sou um cozinheiro que defende as coisas da terra, tenho a preocupação de tentar construir um conceito sobre a cozinha nordestina, em especial a pernambucana. Seja com os ingredientes ou com os produtos, esse cuidado é especial. O produto entregue pelo produtor, por exemplo, é uma questão que faz diferença. Não se pode limitar-se a apenas ao uso do ingrediente”, disse Thiago das Chagas, chef dos restaurantes Reteteu Comida Honesta, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, e São Pedro, no pátio homônimo na ilha de Santo Antônio, também na Capital pernambucana.
 
De acordo com ele, a educação do gosto é fundamental para ajudar as pessoas a redescobrirem as alegrias do comer e a entender a importância de ser preocupar com a origem dos alimentos, quem os produz e como é preparado.
 
“Sempre procuro estimular os meus clientes com o trabalho da educação do gosto. Até porque o cliente não quer apenas comer para saciar a fome, mas sim ir ao lugar para conhecer um novo produto que agregue seu repertório. Alguns clientes comem um peixe, por exemplo, mas não sabem que ele é do Nordeste, então é importante estarmos  dando todos os detalhes”, explicou.
 
Comida não é só combustível. Também é um meio de comunicação e de expressar afeto. É uma forma também de pôr todas as pessoas no mesmo nível emocional. Na cozinha há 16 anos, Thiago das Chagas defende o compartilhamento da refeição. “Compartilhar é algo democrático. O compartilhamento da comida é o ponto central da contribuição do cozinhar. O compartilhar também é algo mágico” pontuou.
 
Desde o lançamento do livro Nordeste: identidade comestível (Editora Massangana, 2020), do jornalista Bruno Albertim, o Muhne tem promovido ações, sendo a mais recente delas a entrevista com Thiago das Chagas, para ampliar a discussão a respeito da culinária nordestina. A obra é fruto da uma pesquisa do Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). O título foi elogiado pelo chef pernambucano.
 
“É uma obra fundamental para o setor da culinária. Além disso, o livro tem identidade por todo o trabalho escrito e de foto e que agora é um registro atemporal da culinária nordestina. Quando li o livro, tive a sensação que estava me teletransportando para os lugares do Nordeste. É como se a gente estivesse em cada lugar”, finaliza Thiago das Chagas.
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