110º Condir aprova pesquisa educacional e extensão do regime híbrido de trabalho
Realizada virtualmente na tarde desta quinta-feira, reunião foi conduzida pelo presidente Antônio Campos
Na110ª reunião Ordinária do Conselho Diretor (Condir) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) , realizada virtualmente na tarde desta quinta-feira (29), foi aprovada a pesquisa “O olhar estudantil sobre a ética e a corrupção”. Coordenada pela pesquisadora da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundaj, Maria do Socorro Pedrosa, o estudo foi aprovado por unanimidade. Outros temas relacionados a planejamento estratégico e gestão da instituição, foram debatidos em assuntos de ordem geral.
A reunião foi conduzida pelo presidente da instituição, Antônio Campos, que também levantou questões como a ampliação do regime de trabalho híbrido, devido à pandemia, e a programação natalina. “Estamos seguindo aqui a recomendação da médica da Casa, a doutora Cecília, pensando na saúde dos servidores, mas mantendo a Fundaj atuante”, destacou o presidente.
Quanto à pesquisa aprovada, o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, Mario Helio, relator do processo, recomendou pela aprovação, fazendo apenas uma observação sobre o material apresentado. “Nosso voto é favorável. Fazemos uma única ressalva, de que o título não corresponde ao que foi pesquisado. Mas do que um olhar estudantil, tanto os estudantes como professores e funcionários também são contemplados”, defendeu.
Citando a relevância do tema ética e corrupção entre os jovens, Mario Helio discorreu sobre a conclusão da pesquisa. “Cerca de 21,7% deles - num universo total de 673 - confiam nos seus familiares como fontes de informação. Se somadas os percentuais de sua confiança nas redes sociais, nas mídias de massa e nos portais de notícias da Internet, alcançam-se espantosos 49,9% . Enquanto a confiança desses estudantes nos seus professores e na escola como um todo alcança 18,4%, nos amigos 4,1%, na igreja, 2,2% e nos livros, minguados 1,5%”, disse.
O diretor de Pesquisas Sociais, Luis Henrique Romani, explicou que este tipo de levantamento é importante para ajudar outras instituições de ensino a desenhar as políticas de educação adequadas aos alunos, para se possa ter uma noção mais ampla de como o jovem está vendo as questões relacionadas à ética e corrupção de forma mais específica.
De acordo com ele, quando a pesquisa foi a campo, o objeto de análise foi como os alunos veem as questões da ética e da corrupção. Mas também foram entrevistados os gestores e professores, para que fosse verificado se havia alguma correlação entre o posicionamento dos alunos e a forma como as escolas organizam seu plano de ensino. “O objetivo original não era ter uma visão de como os gestores e professores veem a corrupção, mas é claro que a gente capturou isso também”, explicou Romani.
A pesquisa ficará disponível no site da Fundação, assim que o processo editorial for concluído. Além disso, o banco de dados que deu origem a essa pesquisa também vai passar por um tratamento para respeitar a Lei de Geral de Proteção dos Dados. Após a organização das informações, que são necessárias para proteger a privacidade dos alunos, o estudo também será disponibilizado em download para outros pesquisadores.
Outros temas
O presidente da Fundaj, Antônio Campos, informou que pediu a ampliação do regime de trabalho híbrido (remoto e presencial definido por escala) até o dia 30 de novembro. A medida foi aprovada e parabenizada pela diretoria da Casa. “É uma medida prudente, uma medida sensata. Considerando o perfil do servidor, que é uma casa com servidores com boa parte do grupo de risco. A casa está funcionando. Nós estamos numa reunião de Condir funcionando de forma plena”, reforçou Wagner Maciel, Diretor de Formação Profissional e Inovação.
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