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Editora Massangana celebra 40 anos com mostra de títulos para leitura

Publicado: Quinta, 29 de Outubro de 2020, 21h59 | Última atualização em Terça, 03 de Novembro de 2020, 21h27 | Acessos: 336

Encontro homenageou o poeta Jaci Bezerra e, para celebrar o Dia Nacional do Livro, doou títulos para bibliotecas

O legado da Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi celebrado nesta quinta-feira (29). Na Sala de Leitura Nilo Pereira, no campus Ulysses Pernambucano, localizado no Derby, bairro do Recife, 40 títulos produzidos e editados pela Casa ganharam destaque na mostra física e virtual ‘Letras e Capítulos: Quarenta Anos da Editora Massangana’. Por ocasião da efeméride, o evento festejou o Dia Nacional do Livro e homenageou o poeta e editor Jaci Bezerra, integrante da Geração de 65 e um dos criadores das Edições Pirata. Em ato simbólico, três bibliotecas receberam kits com livros da Instituição.

A solenidade foi realizada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, através da Biblioteca Blanche Knopf e da Coordenadoria de Conteúdos e Publicações. Diretor da Dimeca, Mario Helio lembrou a trajetória da Editora Massangana desde a década de 1980 e apontou projetos futuros, que consideram a inserção de publicações no formato digital. “A Editora se transforma, assim como o tempo se transforma. Estamos começando a contar e falar de mais um capítulo para ela, que é sua etapa digital”, declarou.

Ao fim, Mario leu trechos do poema Inventário do Fundo do Poço, presente no título Comarca da Memória (1994), de Jaci Bezerra. Representando o autor homenageado, sua esposa Ana Elizabete Tavares de Lima Bezerra participou da solenidade. Divididos ano a ano, a mostra abre com o livro de ensaios Tempo Amarelo, de Renato Carneiro Campos, publicado em 1980, e encerra com o recente Nordeste: Identidade Comestível, fruto de pesquisa do Museu do Homem do Nordeste assinado pelo jornalista Bruno Albertim. Ensaios, romances e publicações científicas também integram a exposição.

Confira o catálogo da exposição ‘Letras e Capítulos: Quarenta Anos da Editora Massangana’

Para a surpresa do público, a coleção exclusiva de revistas Massangana estará disponível na sessão com outros números publicados pela editora. A exemplo de títulos de Cecília Meireles a Gilberto Freyre. As coletâneas científicas, como Trópicos e Ciência e Trópico, além dos quadrinhos publicados pela Casa não ficarão de fora, como Morte e Vida Severina, adaptação do poema de João Cabral de Melo Neto. Produzido pela Massangana Multimídia, a série audiovisual Livros & Leitores ficará em exibição no local. A cada episódio, grandes leitores depõem sobre a experiência da leitura, obras e autores.

À frente da editora atualmente, a coordenadora de Gerenciamento de Projeto e Processos, Elizabeth Mattos assumiu o setor de Comercialização e Marketing da Massangana entre 2003 e 2008, quando os títulos da Instituição alcançaram todas as capitais do País. Hoje, ela comemora a marca dos 40 anos. “Coordenar uma editora pode se comparar a conduzir uma orquestra. Todos os instrumentos precisam estar em harmonia para que tenhamos uma publicação harmoniosa. Não é fácil manter uma editora publica, mas conseguimos cumprir a missão.”

Hoje com 76 anos, o revisor aposentado Evaldo Donato recorda o dia-a-dia ao longo dos 20 anos em que se dedicou à Massangana. “Foi um período extremamente proveitoso para mim. Eu vinha da iniciativa privada, da correria onde não encontrava tempo para ler, estudar e conferir as publicações atuais. Na editora, tive essa experiência que elucidou muitas dúvidas que tinha. Uma passagem que me enriqueceu”, compartilha, ao lembrar autores como Leonardo Dantas e Mário Souto Maior. Dos títulos que acompanhou, ressaltou o almanaque Nomes Próprios Pouco Comuns (1974), de Mário Souto Maior, que segundo ele foi um best-seller à época.

A mostra ‘Letras e Capítulos: Quarenta Anos da Editora Massangana’ segue aberta à visitação na Sala de Leitura Nilo Pereira até o dia 31 de dezembro, terças e quintas, das 9h às 15. “Fizemos uma seleção de vários temas para representar esse legado que a Massangana tem cultivado como editora. Temos várias formas de falar dos livros, como o impresso e o bibliográfico virtual. São formas de chegarmos até às escolas e aos leitores. Pois, sabemos o quanto são transformadores os livros e a leitura na vida das pessoas”, apontou a coordenadora da biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano.

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