Homenagens a Gonzaga são cantadas em live comemorativa da Fundaj
“Saudade, o meu remédio é cantar”, dizia o cantador Luiz Gonzaga (1912-1989) na música “Qui nem Jiló”. Conhecido como o eterno Rei do Baião, Gonzaga recebeu neste domingo (13) justa homenagem da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) no dia de seu aniversário. Se estivesse vivo, completaria 108 anos.
“108 anos do grande Gonzaga, esse clássico artista de Exu, Sertão de Pernambuco. É uma homenagem às raízes e a alma brasileiras. Ele influenciou várias gerações de músicos e artistas”, destacou o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos na abertura do evento.
“Falar de música no Nordeste é quase falar de um dos sinônimos da importância cultural da região. Falar de Luiz Gonzaga, um dos ícones da cultura de Pernambuco, que se tornou cultura de exportação, numa data tão importante é fazer com que nossos símbolos musicais e grandes nomes sejam entendidos e estudados, além de referências das novas gerações”, completou Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj.
Em um segundo momento, a homenagem foi marcada por bate-papo com o radialista e servidor aposentado da Fundaj, Renato Phaelante, autor do livro “Luiz Gonzaga: baião, forró e seca” (Bagaço, 2017). Ele falou sobre a vida e obra de Gonzaga.
“Um dos mais prestigiados e que prestigiou a música popular. Aquele que criou e difundiu a música nordestina, nascendo assim outros músicos e artistas”, disse Renato.
No Luar do Gonzagão, o forrozeiro Alcymar Monteiro, amigo e compadre de Gonzaga, fez a festa do público com músicas que marcaram o legado deixado pelo artista. Ao fim de algumas canções, histórias sobre o Rei do Baião foram contatas por Alcymar, que também deu depoimentos em homenagem ao artista.
A transmissão foi realizada neste domingo (13), às 19h, no canal da Fundaj no YouTube e segue disponível ao público.
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