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Seminário debate as diferentes regiões que formam o Nordeste

Publicado: Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 11h00 | Última atualização em Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 12h52 | Acessos: 191

Evento foi voltado para monitores e estagiários do Museu do Homem do Nordeste


Quantos Nordestes diferentes fazem o Nordeste? A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) se reuniu com monitores e estagiários do Museu do Homem do Nordeste (Muhne)  para responderem essa pergunta - cada um à sua maneira.

O seminário “Nordeste ou Nordestes?” ocorreu na última quinta-feira (14), na sala Calouste Gulbenkian, no campus Casa Forte da Fundaj. Lá, cada monitor e estagiário foi convidado a expor o seu Nordeste subjetivo, com o intuito de trazer recortes pessoais que possam contribuir, juntamente com a Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias ((representada na ocasião por Ciema Mello, antropóloga do Muhne, e Fernanda Cavalcanti, coordenadora-geral do equipamento), para criação de novos direcionamentos expositivos do Muhne no ano de 2021.

“O objetivo desse encontro é principalmente propiciar uma convergência de ideias que repensam as diversas narrativas que compõem o Nordeste, pela perspectiva de quem trabalha no museu”, explicou Fernanda Cavalcanti. Ciema, por sua vez, enfatizou que o museu tem o papel de representar e retratar 54 milhões de nordestinos. “O papel da museologia é escrutinar o papel do passado para ajudar a explicar o presente. Sendo o Muhne um museu de territorialidade continental, que começa no sul da Bahia e vai até o norte do Maranhão, representando 54 milhões de pessoas, é sua missão contribuir na desconstrução de estereótipos que falam de um nordeste faminto, território da seca e mazelas sociais. Somos muito mais que isso, a pátria nasceu aqui”, destacou a antropóloga. 

O encontro foi o primeiro entre vários outros que ocorrerão ao longo do ano, com o objetivo de continuar a repensar quais os “Nordestes” serão apresentados ao público do Muhne, por meio da mediação dos responsáveis pelo acolhimento aos visitantes. “Foi solicitado pra gente trazer uma imagem que representasse a nossa própria visão do Nordeste e a partir daí, a gente poder traçar reflexões que serão levadas até ao público através de ideias de pesquisas e exposições de curta e longa duração”, afirmou Élida Silva, monitora do Museu do Homem do Nordeste.

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