Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Imprensa > Residências Artísticas: bate-papo marca lançamento de Jogo da Memória
Início do conteúdo da página

Residências Artísticas: bate-papo marca lançamento de Jogo da Memória

Publicado: Terça, 09 de Março de 2021, 10h22 | Última atualização em Terça, 09 de Março de 2021, 10h23 | Acessos: 399

Em estreia virtual de exposição, artistas comentam escolha da Greve de 1979 e revelam desafios em meio à pandemia

 

“Essa greve ainda hoje continua na vida da gente”, declara Geogina Delmondes Silva, integrante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jardim. Seu depoimento pode ser conferido na exposição Jogo da Memória, lançada virtualmente nesta segunda-feira (8). A mostra resgata a Greve de 1979, um marco do movimento sindical rural brasileiro, ocorrido em Pernambuco. A instalação ocupa a Galeria Baobá, em Casa Forte, e é resultado da investigação da jornalista Marcela Lins e do sociólogo Guilherme Benzaquen, selecionados da 5ª edição do edital Residências Artísticas, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Com transmissão no canal oficial da Instituição, no YouTube, o público conferiu detalhes da instalação e acompanhou um bate-papo com os artistas. A mediação foi do curador da Fundaj, Moacir dos Anjos. “A gente acha que simbolicamente ela foi muito importante. Pensar essa greve diz respeito a pensar ações coletivas em tempos de adversidade, ações vitoriosas”, comenta Marcela. “Nos debruçamos e vamos atrás de rastros. Tem um longo processo de residência que vai nos levar a uma série de descobertas e lacunas”, observa Guilherme.

No chat ao vivo, os artistas residentes responderam também às perguntas do público. A expectadora Nathalie Alves questionou sobre a experiência como pesquisadores. “Aprendemos muito com os grevistas. Eles foram muito generosos conosco e ainda estamos digerindo todo esse processo”, respondeu a jornalista, que também comentou a adaptação do trabalho em meio à pandemia. Moacir refletiu sobre as potencialidades da arte ao investigar fatos históricos. “Toda história é lacunar, toda história é incompleta, toda história é contada a partir de um ponto de vista, que não necessariamente exclui outro quando pleiteia ser a história hegemônica.”

“​É incrível essa relação de cumplicidade entre história, ficção e memória. Trabalho artístico lindo e exposição primorosa, com certeza”, escreveu Jéssica Nascimento. “​Que massa a solução que vocês encontraram pra fazer esse debate e essa proposta tão legal acontecerem, mesmo com todas as dificuldades da pandemia”, festejou Julyana Araújo. Com mais de cem visualizações ao longo da transmissão, a live continua disponível no link abre.ai/1979jogodamemoria. Em virtude do aumento dos casos da Covid-19, em Pernambuco, a visitação física à exposição teve sua estreia adiada. Uma nova data deverá ser divulgada nas redes da Instituição.

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.