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Pesquisador da Fundaj ganha Prêmio Lélia Gonzalez

Publicado: Terça, 06 de Abril de 2021, 13h22 | Última atualização em Terça, 06 de Abril de 2021, 13h25 | Acessos: 288

Certame é dedicado a pesquisadores pretos e pardos, em trabalhos que dialoguem com a igualdade racial

O pesquisador Carlos Augusto Sant'Anna Guimarães, do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), está entre os nomes reconhecidos pelo Prêmio Lélia Gonzalez de Manuscritos Científicos sobre Raça e Política. Promovido pela Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) em parceria com o Nexo Políticas Públicas e com o Instituto Ibirapitanga, e com apoio da Fundação Tide Setubal e da Open Society Foundations, o prêmio incentiva o trabalho de pesquisadoras e pesquisadores pretos (as) e pardos (as) sobre temas como desigualdades e expressões políticas. A cerimônia de premiação ocorre nesta quinta-feira (7), às 17h, no canal da Nexo Jornal.

Com o título "A Política da política de promoção da igualdade racial", Carlos Sant'Anna aborda a formação e coalizões de defesa da Política de Promoção da Igualdade Racial. Para o pesquisador, há diferenças na constituição e no desempenho destas coalizões em pastas como educação e saúde. "Enquanto na saúde, organizada sob a égide do SUS, as ações obedecem às diretrizes do Ministério da Saúde, na Educação, dado seu mais grau de liberdade institucional, a política depende das políticas institucionais no plano local", observa.

Como prêmio, o pesquisador receberá doação em dinheiro, ao longo de dez meses, para subsidiar a conclusão de sua pesquisa, assim como a divulgação e posterior publicação acadêmica. "Ser agraciado por um prêmio cuja patrona é Lélia Gonzalez é ainda mais gratificante. Lélia foi uma intelectual, professora, militante do movimento negro e feminista no Brasil e pesquisadora das questões raciais. O que aumenta as responsabilidades dos premiados", conta Sant'Anna.

Mineira, Lélia Gonzalez (1935—1994) foi pioneira nas discussões sobre relação entre gênero, classe e raça no mundo. Co-fundadora do Movimento Negro Unificado e do Olodum, ela participou das discussões que formaram a Constituição de 1988. Formada em História e Filosofia, Lélia escreveu Lugar de negro (Marco Zero, 1982). "Será preciso muita investigação no campo das ciências sociais para que possamos desvelar os processos de como a raça opera na produção e reprodução das desigualdades sociais. Isto é o que interessa", conclui.

Serviço:
Prêmio Lélia Gonzalez
8 de abril, às 17h
Transmissão no Canal da Nexo Jornal no YouTube
Link: https://www.youtube.com/watch?v=WpkmvDE6-8A

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