Webinar celebra Dia Nacional da Caatinga, bioma que representa uma das maiores áreas semiáridas das 700 Reservas das Biosferas mundiais
Caatinga em Debate” será realizado no dia 27 de abril, no YouTube da Fundaj, às 16h, em parceria com o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga, ligado a Unesco
Vinte e oito de abril ficou instituído como o Dia Nacional da Caatinga. A data foi escolhida em homenagem ao professor e geólogo João de Vasconcelos Sobrinho, um dos pioneiros em estudos ambientais no país, que defendeu em nível internacional a importância do nosso semiárido. Com longa tradição de pesquisas referentes à esse bioma, único exclusivamente brasileiro e ainda pouco estudado, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará um webinar para conscientizar a sociedade sobre a importância da Caatinga.
Marcada para o dia 27 de abril, a discussão virtual em parceria com o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga, ligado à Unesco, trará o tema “Caatinga em Debate”. A transmissão do encontro será ao vivo no canal da Fundaj no YouTube, às 16h. A live também comemora 50 anos do Programa Homem e Biosfera da Unesco e os 20 anos da criação da Reserva da Biosfera da Caatinga.
Com mediação da pesquisadora da Fundaj e presidente do Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga, Alexandrina Sobreira, participam do “Caatinga em Debate” quatro convidados: Claudia de Andrade Lima, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenadora do Polo Juá Pernambuco; Fernando José Freire, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Raimundo Guaraci, gestor da Unidade de Conservação Pedra do Cachorro em Pernambuco; Francisco Bezerra, presidente do Instituto Nordeste XXI e coordenador geral do Observatório da Caatinga.tes mesmo de trabalhar com o bioma caatinga, a Fundação Joaquim Nabuco já desenvolvia, há anos, pesquisas sobre secas no Nordeste e a convivência com o semiárido”, lembrou Alexandrina.
A pesquisadora participou de várias reuniões da ONU sobre combate à desertificação, além de coordenar o projeto “Biomas do Cenário Caatinga”. Alexandrina também montou o Atlas das Caatingas, pesquisa publicada pela Fundaj.
Uma das pautas que será abordada no webinar é o que o bioma pode fornecer para as populações carentes, que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Educação, preservação e conservação são eixos centrais da Unesco em termos de ensino e compreensão desse bioma. Então, vamos discutir numa visão interdisciplinar sobre a caatinga”, comentou Alexandrina.
Principal bioma da região Nordeste, a caatinga tem várias facetas, principalmente em relação à adaptação climática das plantas e animais. Grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Pesquisador da Fundaj, Neison Freire alertou sobre a ameaça à caatinga.
“Certamente, esse bioma é um dos mais degradados do Brasil. A caatinga é um tema muito amplo e complexo, permitindo assim diferentes abordagens. Esse bioma é afetado por secas extremas e períodos de estiagem, característicos do clima semiárido”, afirmou.
Assim como Alexandrina, Neison esteve à frente do Atlas das Caatingas, que ganhou uma repercussão internacional após lançado em agosto de 2018.
Serviço
Webinar: *Caatinga em Debate”
Data: 27 de abril
Horário: 16h
Canal: YouTube da Fundaj
Mediação: Alexandrina Sobreira (pesquisadora da Fundaj e presidente do Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga)
Participantes: Claudia de Andrade Lima, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenadora do Polo Juá Pernambuco; Fernando José Freire, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Raimundo Guaraci, gestor da Unidade de Conservação Pedra do Cachorro em Pernambuco; Francisco Bezerra, presidente do Instituto Nordeste XXI e coordenador geral do Observatório da Caatinga.
Redes Sociais