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Antônio Campos comenta mudanças do mercado editorial em sessão da APL

Publicado: Segunda, 26 de Abril de 2021, 19h19 | Última atualização em Segunda, 26 de Abril de 2021, 19h20 | Acessos: 147

Reunião foi promovida nesta segunda (26), via Google Meet

Não houve um só setor que não tenha sofrido os impactos da pandemia da Covid-19 no mundo. Em meio ao cenário dramático de incertezas, com a crise sanitária, a promoção de iniciativas e o consumo de serviços no universo digital vive um verdadeiro “boom”. E como isso afeta o mercado editoral dos livros? A problemática foi assunto da reunião ordinária da Academia Pernambucana de Letras (APL), nesta segunda-feira (26), via Google Meet. Detentor da cadeira nº 25, o acadêmico, escritor e presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, foi o responsável por estimular as reflexões acerca o tema.

“É preciso perceber a crise e pensar caminhos”, afirmou, ao falar de empresas como a Amazon. “A Amazon Books dominou o mercado brasileiro e tem uma grande importância no mercado mundial. O livro consumido através do Kindle ou de qualquer outra plataforma é uma realidade crescente no globo. Não quero pregar a morte do livro em papel, o que de modo algum ocorrerá. Mas é fato que muitas mudanças estão acontecendo e devem continuar”, disse, ao comentar tendências no que chamou de Era da Aceleração Digital.

Antônio recordou o centenário do bibliotecário pernambucano Edson Nery da Fonseca (1921—2014), um dos maiores defensores do livro no Brasil, e, também, do jornalista e cronista Antônio Maria (1921—1964), e sua crônica ‘Café com Leite’. Participaram da sessão o presidente da APL, Lucilo Varejão Neto, e os acadêmicos e escritores Letícia Monteiro Cavalcanti, Lourdes Sarmento, Flavio Brayner e Margarida Cantarelli. Admaldo Matos, Ana Maria César e Fátima Quintas defenderam a importância do livro impresso como registro sociocultural e adicionaram outras contribuições à discussão.

Na conclusão, o palestrante comentou ainda a adaptação dos escritores aos novos tempos. “O escritor é o seu próprio editor. O que não quer dizer que a figura do editor irá desaparecer. As redes sociais são um importante instrumento, por isso é necessário que cada um alimente a sua própria plataforma”, disse, ao lembrar do escritor José Nivaldo Jr., que disse já escrever suas produções em seu próprio celular. “O melhor amigo do homem é o livro. O livro é um elemento civilizador e aonde quer que se chegue e o encontre, aí o homem saberá que o processo civilizatório chegou”, concluiu. A próxima reunião da APL acontece no dia 10 de maio.

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