Pesquisador da Fundaj coordena ciclo de debates sobre Covid em parceria com a UFALparectai co
O pesquisador da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) Neison Freire está coordenando, junto ao professor Fernando Sá, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o ciclo de debates virtuais "Os impactos da pandemia Covid-19 na arquitetura e nas cidades". A Fundaj e a UFAL estão celebrando um acordo de cooperação técnica com atividades científicas conjuntas em pesquisa, ensino e publicações.
A atividade faz parte do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFAL e será aberto ao público. A programação está composta por quatro encontros virtuais, com especialistas nacionais e internacionais que irão falar sobre gestão de riscos, impactos econômicos nas cidades alagoanas e como a pandemia afeta a rede urbana e as populações tradicionais. Os palestrantes serão os professores Claudia Natenzon (Universidad de Buenos Aires, Argentina), Heitor Levy (Fiocruz, Rio de Janeiro), Vânia Fialho (Universidade Federal de Pernambuco) e Cícero Péricles (Universidade Federal de Alagoas), mediado pelos professores Fernando Sá e Neison Freire. As transmissões ocorrerão pelo Canal do YouTube do PPGAU UFAL (ver card para maiores informações).
"Existem muitos desdobramentos e impactos da pandemia na forma de projetar a arquitetura e planejar as cidades. Novos desafios estão sendo postos aos arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas e outros profissionais que trabalham com o planejamento urbano. Tudo isso traz um quadro com novos desafios para arquitetos e urbanistas no sentido de projetarmos, pensarmos e planejarmos cidades mais seguras e resilientes aos desastres, especialmente para as populações de alta vulnerabilidade social que habitam áreas expostas às periculosidades naturais ou tecno-industriais", destaca Neison.
O professor Fernando Sá também ressalta a importância de se debater o assunto. "É uma temática atual e que envolve toda a sociedade, não só os arquitetos. Estamos discutindo com a visão arquitetônica e urbanística para poder propor soluções e estratégias para uma melhor qualidade de vida para todos. Pensar em arquitetura nos dias atuais desconsiderando a pandemia é um pensamento um pouco raso", afirma.
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