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Ciranda tem dia de programação especial na Fundaj

Publicado: Sexta, 14 de Mai de 2021, 13h38 | Última atualização em Sexta, 14 de Mai de 2021, 13h50 | Acessos: 254
Iniciativa destacou manifestação cultural e homenageou Dona Duda, a cirandeira mais antiga do Brasil

A dança de roda reúne pessoas de todas as idades, gêneros e cores, de mãos dadas, no litoral pernambucano. Reconhecida manifestação cultural e ritmo, a Ciranda é celebrada oficialmente em Pernambuco no dia 10 de maio. Para marcar a data, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) homenageou a mais antiga cirandeira do Brasil, a jaboatoense Dona Duda, que adotou o município do Paulista ainda na mocidade.

"Dona Duda já compôs mais de 200 cirandas e é um ícone da ciranda de Pernambuco e do Brasil", recordou o presidente da Fundaj, Antônio Campos, na abertura do evento, que está disponível no canal da Fundaj no YouTube.

Aos recém-completados 98 anos, no último dia 16 de abril, Dona Duda recorda as primeiras brincadeiras da infância e a posterior mudança para o Litoral Norte do Estado, quando ensinou as cantigas e dinâmicas aos filhos dos pescadores. Não demorou para que entrassem na roda também os adultos.

Produzido pela Massangana Audiovisual, o curta-documental "Dona Duda: a grande dama da Ciranda" resgata as histórias da cirandeira, contadas por ela mesma. Fotografias do início do movimento, histórias sobre o fenômeno que encantou até turistas e versos compostos ao longo deste quase um século de existência integram o registro. "Acredito que a ciranda seja a dança mais democrática do planeta", defende o cantor e compositor recifense Ed Carlos.

Um dos maiores intérpretes de frevo do Estado, Ed Carlos fala do orgulho por ter conhecido a cirandeira. Ele é autor de uma canção em que homenageia Dona Duda. "Onde a gente chega sempre encerra o show com a ciranda", conta. A homenagem da Fundaj à Dona Duda conta com um show especial do artista no hall de entrada do Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, no Recife.

Também participam do curta-documental as filhas do cirandeiro Mestre Baracho (in memorian), Maria Dulce e Severina Baracho, que recordam a história do pai, que deixou a Zona da Mata pernambucana para criar a sua ciranda no município de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Conhecidas em todo o Brasil por acompanhar a cirandeira Lia de Itamaracá e pelo projeto musical As Filhas de Baracho, a dupla canta e encanta. Na obra realizada pela Fundaj, são os seus músicos que apresentam os instrumentos utilizados na ciranda.

Em sua participação, o prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, defende a cultura e comemora a parceria com a Fundaj. Ele afirma que em sua gestão pretende tornar o Forte de Pau Amarelo um equipamento cultural, com apresentação de artistas populares, logo que passar a pandemia. De acordo com Yves, será instalado um centro cultural em homenagem a Dona Duda da Ciranda.

O encerramento da obra, logicamente, é com ciranda, e também em forma de convite, com Ed Carlos, Dulce e Severina cantando: "Ô Dona Duda vamos cirandar?".
 
 
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