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Pesquisadores da Fundaj refletem sobre meio ambiente em seminário dedicado ao bioma caatinga

Publicado: Quinta, 20 de Mai de 2021, 12h53 | Última atualização em Sexta, 21 de Mai de 2021, 10h21 | Acessos: 290

Programação da Semana do Meio Ambiente acontecerá nos dias 1 e 2 de junho, com a transmissão de debates no YouTube da Fundaj
 

Existe uma grande preocupação em torno do meio ambiente e dos impactos da ação dos seres humanos sobre ele. Desde 1972, há uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo. Foi justamente na década de 70, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano na Suécia, na cidade de Estocolmo, uma das capitais mais antigas da Europa, que a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho.
 
Esta data é tratada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) como um momento para reflexão das ações em relação à questão ambiental. A partir dessa perspectiva, a Instituição mantém a tradição de promover a Semana do Meio Ambiente — 30 de maio a 5 de junho —, que este ano será marcada pelo seminário  “Oportunidades e Ameaças no Bioma Caatinga” (tema).
 
A programação está dividida em dois dias — 1 e 2 de junho —, com lives nos turnos da manhã e da tarde, que terão 2h de duração. Para abrir o evento virtual — transmissão ao vivo no canal da Fundaj no YouTube —, uma apresentação do “Panorama da pesquisa no bioma Caatinga”, das 10h às 12h. Além da presença do coordenador do seminário e pesquisador da Fundaj, Neison Freire, participarão da mesa o coordenador regional do Projeto Rural Sustentável Caatinga, Francisco Campelo, que dará uma palestra magna, e o diretor de Pesquisas Sociais (Dipes), Luis Henrique Romani.
 
“A Fundaj tem um dos acervos mais significativos sobre o bioma caatinga na área de pesquisa, com muitas contribuições de longa data para a ciência e a tecnologia. É uma grande oportunidade para discutir os novos resultados das pesquisas da instituição voltadas para o único bioma exclusivamente brasileiro e também interagir com pesquisadores de outras instituições”, destaca Neison.
 
Ainda no dia 1º de junho acontecerá no período da tarde um debate sobre “Biodiversidade e Desertificação na Caatinga”, de 15h às 17h, coordenado pelas pesquisadoras Alexandrina Sobreira e Edneida Cavalcanti, ambas da Fundaj, que irão palestrar ao lado do diretor presidente do Instituto SOS Caatinga, Marcos Bezerra, e do coordenador geral do CAATINGA, Paulo Pedro. Bartolomeu Israel, do Departamento de Geociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mediará o encontro.
 
O objetivo desta mesa é trazer elementos que apontam para possibilidades efetivas de coexistência nesse vasto território ocupado pela Caatinga e também refletir sobre as potencialidades do Bioma Caatinga, altamente sociobiodiverso e com alto grau de endemismo; com múltiplas estratégias adaptativas e ainda pouco protegido, à luz das ameaças representadas pelos modelos socioeconômicos de ocupação do espaço, no qual o desmatamento está presente e é uma das causas da desertificação.
 
“Em pesquisa concluída em 2019, os resultados mostraram que aproximadamente nos últimos 22 anos em áreas de unidades conservação desse bioma apresentaram um aumento de 22% de degradação, muitas delas passíveis de desertificação. O fato comprova a relevância da discussão do tema, que ainda há muito que avançar, sobretudo em relação à conservação da biodiversidade, mas também a respeito do potencial que ele oferece a região Nordeste e ao país”, ressalta Neison.
 
A pesquisa da Fundaj que resultou no ‘Atlas das Caatingas’ aponta que pouco mais de 1% desse bioma está em unidades de conservação e proteção integral da administração federal, com cerca de 84% da sua área modificada pelo ser humano”, pontua Neison.
 
Já o segundo dia do seminário será movimentado pelos encontros “Convivência com o Semiárido - Educação, Contexto e Pandemia”, das 10h às 12h, e “Unidades de conservação, povos e comunidades tradicionais”, de 15h às 17h.
Com mediação de Janirza Da Rocha Lima, pesquisadora da Fundaj, a mesa “Convivência com o Semiárido - Educação, Contexto e Pandemia” reunirá professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) — Josemar Martins e Maísa Antunes — como palestrantes, além da pesquisadora da Fundaj Edilene Pinto e do professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Marcelo Ribeiro.
 
“Essa mesa busca refletir sobre a importância da educação contextualizada para a convivência com o semiárido brasileiro, os desafios desse momento em que vivemos e os impactos da pandemia da Covid-19 na promoção de uma educação pública contextualizada no campo e na cidade, assim como os caminhos percorridos pela Fundaj na promoção da ECSAB”, comenta Edilene.
 
O debate “Unidades de conservação, povos e comunidades tradicionais”, que terá a pesquisadora da Fundaj Beatriz Mesquita como mediadora, fechará a programação da Semana do Meio Ambiente. Os convidados para a discussão serão Antônio Crioulo, da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas (Conaq) e liderança da comunidade de Conceição das Crioulas (Salgueiro/PE), Pedro Silveira, Solange Coutinho e Neison Freire, todos pesquisadores da Fundaj.
 
Caatinga
 
Ainda pouco estudado, o bioma é um dos mais degradados do Brasil. Ele  cobre uma área de aproximadamente 844 mil km² e basicamente coincide com o polígono do semiárido. Logo, há uma condição de estresse por déficit hídrico muito importante, além de uma vegetação adaptada tanto para as condições climáticas como de solo e relevo da região.
 
Serviço
 
Semana do Meio Ambiente
Evento: Seminário “Oportunidades e Ameaças no Bioma Caatinga”
Data: 1 e 2 de junho
Transmissão: canal da Fundaj no YouTube
 
Programação
 
1 – Panorama da pesquisa no bioma Caatinga (01/06 – 10h às 12h)
 
Abertura: Neison Freire (pesquisador da Fundaj) – A pesquisa socioambiental na Fundaj
 
Palestra magna: Francisco Campelo (coordenador regional do Projeto Rural Sustentável Caatinga)
 
Debates: Luís Henrique Romani (diretor da Dipes)
 
 
2 - Biodiversidade e Desertificação na Caatinga (1/06– 15h às 17h)
 
Mediação: Bartolomeu Israel (Departamento de Geociências da UFPB)
 
Palestrantes: Alexandrina Sobreira (pesquisadora da Fundaj) Edneida Cavalcanti (pesquisadora da Fundaj)
Marcos Bezerra (Diretor Presidente do Instituto SOS Caatinga)
Paulo Pedro de Carvalho (coordenador geral do CAATINGA)
 
3 – Convivência com o Semiárido - Educação, Contexto e Pandemia (2/06 – 10h às 12h)
 
Mediação: Janirza da Rocha Lima (pesquisadora da Fundaj)
 
Palestrantes: Josemar Martins (professor da UNEB)
Maísa Antunes (professora da UNEB)
Marcelo Riberto (professor da Univasf)
Edilene Pinto (pesquisadora da Fundaj)
 
4 - Unidades de conservação, povos e comunidades tradicionais – 02/06 – 15h às 17h)
 
Mediação: Beatriz Mesquita (pesquisadora da Fundaj)
 
Palestrantes: Antônio Crioulo (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas (Conaq) e liderança da comunidade de Conceição das Crioulas (Salgueiro/PE)
Solange Coutinho (pesquisadora da Fundaj)
Pedro Silveira (pesquisador da Fundaj)
Neison Freire (pesquisador da Fundaj)

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