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Ética e corrupção sob o olhar estudantil são tema de live da Fundaj

Publicado: Sexta, 11 de Junho de 2021, 14h16 | Última atualização em Sexta, 11 de Junho de 2021, 14h16 | Acessos: 188

Debate foi transmitido nesta quinta-feira e apresentou resultado de pesquisa feita no estado

 

O canal do YouTube da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi espaço de debate sobre ética, corrupção e educação na última quinta-feira (10). O estudo "O olhar estudantil sobre a ética e a corrupção" foi apresentado ao longo do encontro, que contou com as participações da pesquisadora da Fundaj responsável por coordenar a pesquisa, Maria do Socorro Pedrosa de Araújo, do pesquisador do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Cedric Ayres, do diretor da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), Luís Henrique Romani, e do coordenador do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist), Neison Freire.

A pesquisa foi realizada no ano de 2018, com estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Recife, além de professores, coordenadores e gestores dessas instituições. Alguns dos resultados obtidos foram apresentados ao longo da live, como a forma que os jovens enxergam o país sob o ponto de vista da ética e da corrupção, a estrutura familiar em que estão inseridos e o nível de confiança nas diferentes fontes de informação.

Luís Henrique Romani fez a abertura do debate destacando a importância do estudo. "Essa pesquisa é extremamente relevante e atual em sua temática. Entender como os jovens estão compreendendo e aprendendo a ética de forma direta ou indireta pelo ensino dos professores é algo muito importante", frisou. O diretor ainda falou sobre a necessidade de se estudar a temática em um momento em que as redes sociais têm permitido o acesso mais rápido à informação pelas pessoas.

"A percepção da ética e da corrupção se torna algo fundamental para que novos desenhos de políticas educacionais possam ser ajustados ou refeitos no nosso país e na nossa região", ressaltou Neison Freire antes da apresentação dos resultados da pesquisa.

Em seguida, a coordenadora do projeto, Maria do Socorro, iniciou o debate explicando como e por que a pesquisa foi feita. "O objetivo da pesquisa é gerar subsídios para as políticas de educação direcionadas ao aprimoramento da cidadania, tendo como base o fortalecimento de comportamentos comprometidos com os princípios éticos que contribuam para uma convivência cidadã e para a promoção de justiça social", contou. Dentre os resultados apresentados, pode-se destacar que a maioria dos estudantes entrevistados associa a corrupção ao ato de roubar e um grupo pequeno atribui à educação uma ferramenta de combate à corrupção.

Maria do Socorro ainda demonstrou surpresa com o dado de que uma parcela dos alunos entrevistados nunca havia ouvido falar na palavra "ética". Depois da apresentação dos resultados da pesquisa realizada com os alunos, Cedric Ayres falou sobre as informações obtidas a partir das entrevistas com professores, coordenadores e gestores, como suas percepções do que é ética e corrupção, por exemplo. Ele explicou que esses grupos colocam o problema da corrupção fora da escola, na família ou sociedade.

Além disso, foi possível observar que o tema da ética é mais abordado em escolas privadas do que nas públicas e que muitos professores não acreditam que o futuro será melhor em relação a corrupção porque esse é um problema generalizado, histórico e estrutural. Já o grupo esperançoso acredita que a mudança pode acontecer por meio da educação.

"O legado da pesquisa é que esses acenos para a possibilidade de uma mudança para melhor, que caracterizam o "elã" que é próprio da juventude, de certa forma neutralizam a desesperança mostrada por parte dos professores entrevistados. Quem sabe sirva de encorajamento para os que ainda veem a educação como a grande ferramenta de mudança", finalizou Maria do Socorro. A live está disponível no canal do YouTube da Fundaj.

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