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Muhne apresenta três ceramistas em projeto Museu de Vizinhança

Publicado: Quinta, 12 de Agosto de 2021, 14h35 | Última atualização em Quarta, 18 de Agosto de 2021, 09h34 | Acessos: 443

Gisela Abad, Saulo Dubourcq e Sergio Bandeira dividem os resultados dos trabalhos de técnica com argila, com lançamento nesta sexta (20), às 18h


O primeiro contato do cirurgião-dentista Sergio Bandeira com o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) se deu na década de 1980, durante uma excursão escolar. Na época, ele tinha apenas 13 anos. Quase quatro décadas depois, seu trabalho ganha exibição no mesmo espaço. Com lançamento na próxima sexta-feira (20), a Exposição “Três Ceramistas” apresenta também as investigações com argila da designer Gisela Abad e do auditor Saulo Dubourcq. A montagem ocupa a Sala Waldemar Valente, do Muhne.

“Participar desta exposição é algo inimaginável, indescritível”, revela Sergio, que evoca um destino, segundo ele, latente e transformador. “Este foi o primeiro museu que visitei na vida. Até ali, não tinha dimensão do que representava um. Lembro principalmente das peças que contavam a história da escravidão”, conta o olindense, que iniciou outra excursão aos 50 anos: as artes plásticas. “A cerâmica tinha mais a ver com tudo que lidei esculpindo dentes e escolhendo cores para restaurá-los.”

A montagem dialoga com um conceito das Novas Museologias, o Museu de Vizinhança, adotado pelo equipamento gerenciado pela Fundação Joaquim Nabuco. Gisela Abad também destaca sua relação com o espaço, seja pela visita ao extinto Museu do Açúcar, na década de 1970, ou por integrar o departamento de expografia em 1984. “A ele pertence uma parte enorme da minha vida.”

As relações, aliás, são atravessadas também pelos artistas. Tanto Gisela quanto Saulo Dubourcq dividem o mesmo ateliê. Para o auditor, a oportunidade de expor seu trabalho no museu vizinho é importante pela visibilidade ao ateliê no bairro, mas também pelo diálogo com a terra e as imagens da região, que integram sua arte. “Com lajotas e pedras de argila pintadas com engobe, a tinta da terra, gravei desenhos do mangue, do baobá, das árvores do Sítio Trindade”, explica.

No texto de apresentação, a curadoria destaca a atenção do Muhne à vida cotidiana, que objetiva refletir este homem nordestino diverso. “Desde o seu primeiro dia, o Museu do Homem do Nordeste levou a sério o seu nome. Consciente de que se fosse incapaz de inspirar estima aos vizinhos, seria, fatalmente, ignorado por seus representantes distantes, como os moradores do município de Simplício, no Maranhão, Simples", assinala a autora e antropóloga do Muhne, Ciema Mello. 

A Exposição “Três Ceramistas” segue em exposição até o dia 31 de outubro. Os horários para a visitação são de terça a sexta-feira, das 10h às 16h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h, seguindo todos os protocolos sanitários vigentes. O ateliê de Sergio Bandeira ocupa a Sala 602, na Rua Afonso Celso, 246, no bairro do Parnamirim. Já o ateliê de Gisela Abad e Saulo Dubourcq funciona na Rua Alfredo Fernandes, 275, em Casa Forte. Ambos na Zona Norte do Recife.


Serviço
Exposição Três Ceramistas
Local: Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife)
Lançamento: 20 de agosto de 2021
Horário: 18h
Visitação: terças e sextas, das 10h às 16h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
Entrada gratuita

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