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Apresentação musical, ilusão de ótica e exibições marcam estreia da Fundaj na Bienal

Publicado: Quinta, 07 de Outubro de 2021, 14h59 | Última atualização em Quinta, 07 de Outubro de 2021, 14h59 | Acessos: 145

Edição que homenageia o bibliotecário Edson Nery da Fonseca encanta público com instalação dinâmica

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) estreou na 13ª Bienal do Livro de Pernambuco neste sábado (2). Em 2021, a Instituição homenageia o escritor e bibliotecário pernambucano Edson Nery da Fonseca (1921—2014), considerado o papa da biblioteconomia no Brasil. A programação para o primeiro dia no estande reuniu música e audiovisual em um único espaço, além de apresentar publicações da Editora Massangana, o acervo da Biblioteca Blanche Knopf, o trabalho da Cinemateca Pernambucana e do Educativo do Museu do Homem do Nordeste.

“Homenagear Edson Nery da Fonseca nos seus 100 anos é uma grande emoção. Ainda lembro quando estive na celebração dos seus 80 anos e quando o encontrei na Fliporto. Um homem de cultura oceânica, que conhecia a poesia como poucos. Foi um dos homens que mais estudou Gilberto Freyre. A Editora Massangana não publicava uma obra freyriana sem uma revisão criteriosa de Edson Nery, um dos fundadores do curso de Biblioteconomia no País”, celebrou o presidente da Fundaj, Antônio Campos, em sua fala de abertura.

Dentre as presenças ilustres desta abertura, o secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, que recordou o convívio com o bibliotecário, amigo pessoal do seu avô. “Só tenho excelentes memórias do meu ‘Tio Gigante’, como costumava chamá-lo. A gente só vai aprender quem é Gilberto Freyre pela intimidade com seus amigos. Conheci Gilberto como neto e foi Edson Nery que me proporcionou aprender sobre o escritor, o pensador e o sociólogo. Ele era não só uma referência sobre Gilberto Freyre, mas talvez a referência mais densa”, declarou Freyre Neto.

O idealizador e coordenador da BienalPE, Rogério Robalinho também compareceu ao estande, assim como o ex-governador de Pernambuco João Lyra. “Não há nada melhor do que nos encontrarmos diante de um elemento tão poderoso quanto o livro. Estamos ainda no início do Século 21, mas precisamos ainda mais dessa conexão com a literatura”, defendeu o idealizador da Bienal. “Fico sensibilizado em voltar a este espaço para uma festa do livro e, mais ainda, por ver tantas gerações reunidas”, disse o ex-governador de Pernambuco.

Na solenidade, o público aguardou ansioso a apresentação da Orquestra Sinfônica dos Meninos de São Caetano, do município agrestino de São Caetano, a 151 km da capital pernambucana. Composto por meninos e meninas, o conjunto é regido pelo Maestro Mozart Vieira. Ainda entre as surpresas preparadas para o estande, um labirinto de livros com túnel sem fim atraiu e surpreendeu diversos visitantes. A instalação “Conhecimento Infinito” foi inspirada em uma torre da Biblioteca Municipal de Praga, na República Checa, é projetada pelo designer Leo Ferreira.

Encerrando a programação de estreia da Fundaj na Bienal, o público conferiu episódios da série de animação “Além da lenda”, uma produção da Viu Cine, com direção de Alisson Ricardo. O desenho animado apresenta lendas brasileiras como a Comadre Fulôzinha, o Curupira e a Iara em situações de conflito com robôs e outras tecnologias. Ao fim da exibição, a equipe de roteiro, formada por Bruno Antônio, Erickson Marinho e Ulisses Brandão respondeu às perguntas do público e contou sobre os desafios, decisões e desdobramentos da produção.

“Quando estamos escrevendo um livro, montamos um cenário na nossa imaginação e entrega nas palavras. Enquanto, na animação, ela acontece através da arte”, partilhou o roteirista Bruno Antônio, ao falar sobre a adaptação do Além da Lenda para livro. “O livro ele permite muito mais liberdade poética, onde o personagem pode pensar e os tempos verbais são diversos. Enquanto, na animação trabalhamos com o tempo presente”, adiciona o autor Erickson Marinho. O estande da Fundaj pode ser visitado até o dia 12 de outubro, das 10h às 21h.

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