EIPP começa novo curso sobre Justiça Restaurativa

A Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) está ampliando as ações voltadas à Justiça Restaurativa. Mais 40 funcionários da rede pública, entre professores, diretores e conselheiros tutelares, foram selecionados para a segunda turma do curso Justiça Restaurativa na Escola para uma Cultura de Paz, que propõe a mediação de conflitos no ambiente escolar por meio da responsabilização e do diálogo.

Coordenadora pedagógica do curso, Maria Ferreira explica a importância de trabalhar as ações restaurativas com os profissionais que lidam diretamente com as manifestações violentas nas unidades ensino. “Nós queremos ver o alcance que a Justiça Restaurativa terá em outros grupos e o impacto que pode causar nas escolas. Além disso, nosso objetivo futuro é transformar o curso em um projeto de intervenção em políticas públicas”, destacou.

Para conduzir as atividades, que vão desde a contextualização teórica até ações práticas como os círculos restaurativos, duas professoras especialistas no tema. São elas a mestra do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisadora na área de Justiça Restaurativa, Hebe Pires, e a pós-doutoranda em justiça, práticas restaurativas e sua implantação nos ambientes escolares e de bairro, Cynthia Lucienne.

As aulas tiveram início no último sábado (18) e serão realizados mais três encontros nos próximos finais de semana, somando, ao todo, 30 horas-aula. Durante o curso, os alunos vão conhecer duas escolas que já adotam a Justiça Restaurativa: Escola Nilo Pereira, localizada no bairro da Tamarineira, no Recife, e que participou da primeira turma do curso, e Escola Compositor Antônio Maria, localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda.