Seminário sobre os 10 anos do Proinfância é encerrado com êxitos e desafios do programa

Nesta sexta-feira (17) foi realizado o segundo dia do Seminário de Pesquisas 10 anos do Proinfância: Conquistas e Ameaças na Fundação Joaquim Nabuco, trazendo exposições e análises acerca do funcionamento do programa e seu impacto na educação infantil. As convidadas do dia no evento foram as pesquisadoras da casa, Patrícia Simões e Juceli Bengert, além das pesquisadoras Vera Maria Ramos de Vasconcellos (UERJ) e Maria da Graça Souza Horn (UFRGS).

A primeira mesa do evento trouxe os resultados de pesquisas sobre a implementação do programa em diferentes localidades do Brasil. Durante as apresentações, foi enaltecido como exitoso, levando em conta não só a iniciativa em si, como também as estruturas e a formação das instituições e dos educadores. As pesquisas apresentaram dados sobre as vitórias e os desafios do Proinfância, sua relevância social e a importância de pensar a criança como um sujeito de direitos. Uma das apresentadoras, a técnica educacional Priscila Antonio da Silva, resumiu sucintamente a constante luta por melhorias que o programa busca alcançar: "Se não tivermos esperança, a educação vai estar entregue. E não podemos nos entregar."

Ao seguir para a segunda mesa, a especialista em educação infantil Maria da Graça Souza Horn abriu as apresentações. Ela colocou como meta dos projetos dos prédios do Proinfância não só a construção, mas também sua manutenção e instauração de ações pedagógicas qualificadas, garantindo melhor acesso para os alunos. "As crianças, principalmente os pequenos, precisam de um espaço menor, mais acolhedor." Os levantamentos feitos pelos membros da mesa concluem unanimemente que o Proinfância é um programa benéfico e funcional, mas que ainda precisa de ajustes para alcançar seu potencial completo.