Museu do Homem do Nordeste completa 38 anos e Exposição Nordeste Mix é inaugurada na Fundaj

O Museu do Homem do Nordeste completou nesta sexta-feira (21) 38 anos de existência. Para celebrar a data, a Fundação Joaquim Nabuco, ao lado do Muhne, promoveu uma programação especial para refletir a sua atuação ao longo dos anos. Além de inaugurar, na Sala Mauro Mota, a Exposição “Nordeste Mix”, a Sala Calouste Gulbenkian recebeu uma edição especial do Seminário Memória, Museologia e Patrimônio.

A intenção do seminário é fazer uma análise da atuação do Museu ao longo desses 38 anos . Durante o dia, foram realizadas duas mesas para mostrar a representatividade cultural do Nordeste pelo olhar do Museu. Pela manhã, com as presenças de Michel Zaidan Filho (UFPE), José Luiz Gomes da Silva (Muhne) e Joanildo Burity (Dipes/Fundaj), foi discutida a trajetória do pensamento social de Gilberto Freyre durante a mesa “O dito e o não dito: Pensamento Social Brasileiro no Museu do Homem do Nordeste”.

Já pela tarde, também na Sala Calouste Gulbenkian, houve um debate sobre o pensamento de alguns artistas na representatividade do Nordeste. Foram convidados para a mesa “O visível e o não visível: O Nordeste a partir das representações artísticas”, Eduardo Dimitrov, doutor em Antropologia Social, Flávia Klausing, representante do Iphan, e o artista plástico José Cláudio da Silva.

Eles discutiram a importância dos trabalhos de Cícero Dias, Aloísio Magalhães e Jonathas de Andrade na representatividade da cultura nordestina.

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO NORDESTE MIX

Antes da abertura oficial da Exposição Nordeste Mix, houve uma celebração, no hall do Edifício Paulo Guerra, na Fundaj, em homenagem aos 38 anos do Museu do Homem do Nordeste. Com o local repleto de visitantes e ouvintes das duas mesas que antecederam a abertura da mostra,, houve o corte do bolo. Com o público animado, apesar da forte chuva que caiu no Recife, ainda houve o tradicional "parabéns para você".

Depois do cortejo, os curadores da Nordeste Mix, Maximiliano Roger e Ciema Mello, cortaram a faixa em frente à Sala Mauro Mota e deram início à exposição. Dentro da sala, repleta de objetos que remetem a cultura nordestina, foi lido um manifesto em homenagem ao Muhne.

Encantados com a beleza da exposição, o público presente tirou muitas fotos e sentiu o clima proporcionado pela exposição.