Nota esclarece Plano de Desenvolvimento Institucional da Fundaj, alinhado às diretrizes do MEC

O Assessor de Comunicação da Fundação Joaquim Nabuco, Marcelo Mário de Melo, encaminhou nota de esclarecimento ao Jornal do Commercio, cobrando sua publicação na íntegra, em virtude de matéria veiculada no último domingo (11), que apontou a instituição como "esvaziada". Confira a íntegra da nota:

"Ao editor de Política do Jornal do Commércio, jornalista Gilvandro Filho

A propósito da matéria publicada nesse jornal, na edição de domingo (11/01/2015), sob o título “Esvaziada, Fundaj espera ação do MEC”, solicito publicar os seguintes esclarecimentos:

1 - A Fundaj recebeu a demanda do Ministério da Educação, nas gestões dos ministros Haddad  e Mercadante, para se alinhar às metas do Plano Nacional de Educação, aprovado no Congresso em fins do ano  passado. Sob a gestão do presidente Fernando Freire, a partir de abril de 2011, desencadeou-se um processo de discussão que gerou um Plano de Desenvolvimento Institucional,  focado na interface Educação/ Cultura e numa ação de âmbito nacional, o que exigiu uma reforma de estrutura, estatutária,  coerente com a ampliação dos objetivos estratégicos da instituição.  Colocou-se também a necessidade de concurso público para a recomposição de cargos vagos do quadro efetivo dos servidores.  Tudo isso, discutido e aprovado no Conselho Diretor da instituição, já vinha sendo tratado em nível ministerial e passará por uma análise final na gestão do ministro Cid Gomes.  A Fundaj, portanto, vive um momento de transição que aponta para o seu fortalecimento como instituição, e não para o seu esvaziamento.

2 – Paralelamente à elaboração e à tramitação formal do Plano de Desenvolvimento Institucional  e da Reforma Estatutária, em sintonia com o MEC, a Fundaj  começou a atuar no sentido do Plano Nacional de Educação, realizando nove pesquisas: A interiorização recente das instituições públicas de ensino superior no  Norte e Nordeste – efeitos e mudanças; Diagnóstico da Educação Indígena em estados do Nordeste, em  convênio com a Unesco;  Educação para a Convivência com o Semiárido Brasileiro – realidade na prática pedagógica; Educação Digital  e Inclusão Social: mapeamento e análise de fatores técnicos para a sustentabilidade de centros de inclusão digital; Avaliação do papel dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) como Instrumentos de Inovação; Qualidade Educacional e Gestão Escolar; Avaliação de Resultado da Gestão e Práticas Pedagógicas do Programa Mais Educação no Território Brasileiro;  Avaliação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social (CACS) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) no Nordeste;  Determinantes do desempenho Escolar na Rede Pública de Ensino Fundamental do Recife.

3 – Quando a Sociologia passou a integrar o currículo do ensino médio, a Fundaj criou um curso de mestrado  para professores da rede pública, formando a primeira turma e recebendo do MEC  a demanda de lhe dar um caráter nacional, utilizando os recursos da Educação a Distância, o que está em andamento. A Fundaj passou a sediar a articulação nacional dos  Comitês de Educação Integração, dentro do Programa Mais Educação.

4 – Esses são apenas alguns exemplos  de um esforço da Fundação Joaquim Nabuco, como entidade vinculada ao Ministério da Educação,  para colocar o seu corpo técnico, os seus acervos e os seus saberes, a serviço dos objetivos do Plano Nacional de Educação voltados para o ensino médio, na conexão Educação/Cultura , dentro das suas  potencialidades e  das suas características.

5 - Como em todo processo de transição e mudança, é natural que ocorram incompreensões e resistências localizadas no âmbito interno da instituição. E, considerando-se que isso ocorre numa entidade pública, é importante que os meios de comunicação e os seus profissionais façam um acompanhamento rigoroso da situação, considerando os objetivos da Educação no Brasil , a verdade  dos feitos e dos fatos,  em meio ao contraditório das opiniões e das versões.

Recife, 12 de janeiro de 2015

Marcelo Mário de Melo

Assessor de Comunicação da Fundação Joaquim Nabuco"

:: Abaixo, a errata publicada pelo Jornal do Commercio na edição desta terça-feira, 13 de janeiro de 2015:

:: Em seguida, a primeira reportagem, datada de 11 de janeiro, que motivou a correção posterior, pelo JC: