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O Zine como ferramenta pedagógica e diálogo cultural

Publicado: Quarta, 22 de Outubro de 2014, 14h31 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h13 | Acessos: 2022

Por Sérgio Ricardo Costa

Na segunda-feira (20/10), a Fundaj promoveu o encontro “Zine como ferramenta pedagógica: Cartas para pensarmos nosso diálogo com o patrimônio cultural”. O encontro foi orientado pela educadora cearense Fernanda Meireles, graduada em Letras, especializada em Arte-Educação pelo IFCE e reuniu gestores, educadores, mediadores e monitores das unidades do Derby, Casa Forte, Museu do Homem do Nordeste e Engenho Massangana, além de cinco vagas destinadas ao público em geral. O evento foi dividido em duas turmas, entre manhã e tarde, das 8h30 às 12h e 14h às 17h00, na sala Calouste Gulbenkian, na Fundaj de Casa Forte.

Os Fanzines ou Zines, são meios de comunicação criados na década de 1960, feitos por fãs de determinadas manifestações culturais como cinema, música e artes em geral, não apenas para fins acadêmicos. Era o ponto de partida para a criação de redes sociais entre pessoas com interesses em comum, que escreviam opiniões e pensamentos em uma folha, em alguns casos formando pequenos livros, baseados em suas experiências sobre determinado assunto, aproximando e aumentando o seu entrosamento. “Essas discussões que a Fundaj está oferecendo aos seus mediadores e público, orienta de forma inovadora, possibilitando um trabalho mais dinâmico de nossa parte, maior interação com os visitantes que recebemos diariamente, criando atividades complementares e interessantes durante as exposições”, salientou a mediadora do Museu do Homem do Nordeste, Poliana Mariano, de 23 anos.

Através dos educadores, crianças de diversas instituições de ensino do país tem a oportunidade de aprender divertindo-se, seja com a matemática, desenho ou pintura. Porém, segundo a arte-educadora Fernanda Meireles é preciso trazer as crianças e adolescentes para o mundo da escrita também. “O que podemos perceber nos métodos de ensino hoje, é que a escrita virou uma coisa padronizada e pouco estimulada. Consequentemente, tornar-se pouco atrativa para os alunos. As atividades escritas, normalmente, são corrigidas e engavetadas. Pouco se pensa em uma forma de torna-los realmente atrativos”, destacou a educadora.

O encontro “Zine como ferramenta pedagógica: Cartas para pensarmos nosso diálogo com o patrimônio cultural” foi uma iniciativa dos educativos da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, baseando-se no Projeto Museu Educador, pensado inicialmente para aproximar gestores, escolas e educadores sociais, ao Museu do Homem do Nordeste, além de lhes apresentar formas alternativas de ensino.

:: Veja foto abaixo e a Galeria de Imagens do evento.

zine_zine

OBS: Para conhecerem melhor o trabalho de Fernanda Meireles sugerimos que os interessados naveguem por estes links:

- Dissertação de Mestrado: “Cartas ao Zine Esputinique: escritas de si e invenções de nós na rede”www.repositorio.ufc.br/ri/bitstream/riufc/9130/.../2013_dis_fmeireles.pdf

- Álbuns sobre a ação com zines na III CNIJMA – Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em 2010, em parceria com o MEC (são os primeiros álbuns dentre os meus no Picasa!)https://picasaweb.google.com/111625545393484896834/IIICNIJMAOficinaDeZineComOsFacilitadoresCJs#

- Sobre a exposição Zineteca Imaginada feita no Mauc, final de 2010:https://picasaweb.google.com/111625545393484896834/ZinetecaImaginadaNoMauc

- Sobre o Seminário Cabeças de Papel 3, em 2011, cujo tema foi Zines como Patrimônio Material e  Imaterial:http://cabecasdepapel3.blogspot.com.br/

- Blog de Fernanda: http://esputinique.wordpress.com/category/oficinas-de-zine/

Resumo Biográfico:

Fernanda Meireles é graduada com licenciatura em Letras Português/Inglês pela UECE. Especializada em Arte-Educação pelo IFCE, mestre em Comunicação Social na UFC, atuou por três anos como professora do Núcleo de Formação do Centro Cultural Bom Jardim, executando oficinas de Fanzine e construindo uma rede de comunicação entre escolas. Planejou e coordenou a Oficina de Fanzine durante a III Conferencia Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Foi Integrante de uma pesquisa de In(ter)venções áudio-visuais das juventudes em Fortaleza e Porto Alegre, a indagação contempla a análise das processualidades juvenis, suas experiências de intervir e inventar em áudio (música, rádio), visual (grafite, fotografias) e audiovisual (vídeo, cinema). Contemplada em 2011 com o Premio de Licenciatura, pelo III Edital das Artes, Prefeitura Municipal de Fortaleza - Secretária de Cultura. Tem produção em vários capítulos de livros publicados, textos em jornais de noticias / revistas e trabalhos completos publicados em anais de congressos.

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