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Resultado da 10ª edição do Concurso de Roteiros Rucker Vieira

Publicado: Quarta, 08 de Outubro de 2014, 16h57 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h13 | Acessos: 1604

Foi realizada, nesta quarta-feira (8/10/2014), a reunião da Comissão Julgadora da 10ª Edição do Concurso de Roteiros Rucker Vieira, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco/Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte, através da Massangana Multimídia Produções, em parceria com a EBC/TV Brasil, tendo sido aclamados como vencedores os seguintes projetos:

1º Colocado – Título:  FotogrÁfrica. Direção: Alice Frances Tilovita Sicato Chitunda (PE).   Sinopse: Um filme que pretende mergulhar na memória visual e afetiva de D. Amélia, uma angolana que fugiu, junto com a família, da guerra civil, que ocorreu naquele país, entre 1976 e 2002. D. Amélia recomeçou a vida no Nordeste do Brasil. Lá criou seis filhos e dois sobrinhos, filhos de sua irmã que morreu vítima da guerra. O ponto de partida deste documentário é a parede da sala de estar desta matriarca. Um verdadeiro mural de memórias, preenchido a partir da sua chegada ao Brasil. A coleção de fotos resume as várias fases de sua vida. Os quadros se posicionam como em um quebra-cabeça, onde Brasil e África se encaixam e se confundem, na parede e na cabeça dessa angolana, que em junho de 2011 recebeu o título de cidadã olindense. Ela, juntamente com os demais personagens que encontraremos neste mural de memórias, nos guiará por essa viagem entre Brasil e Angola.

2º Colocado – Título: Parece comigo. Autora: Kelly Cristina Spinelli (SP). Sinopse: Um filme sobre o pequeno universo das bonecas negras em São Paulo, que não representam mais de 10% das ofertas de brinquedos. Seu eixo central/narrativo é a vida familiar e de trabalho da artesã Ana Júlia Santos, a Ana Fulo, que há 20 anos produz bonecas negras na Cohab Tiradentes, na zona leste paulistana, e as vende em feiras no Centro. O documentário acompanha a trajetória completa entre a confecção e a venda das bonecas, e é pontuado por entrevistas, com Ana e sua família, e por cenas lúdicas de uma brincadeira infantil com bonecas negras. Dessa forma, joga luz sobre o esforço das artesãs de enfrentar o preconceito e colocar em circulação, ainda que marginalmente, bonecas que representem o povo negro entre as crianças brasileiras, além de simbolizar a autoestima desenvolvida pelas crianças que têm acesso a esse tipo de brinquedo.

O corpo de jurados foi composto pelos seguintes integrantes: Ana Elisabete Freitas Jaguaribe (Bete Jaguaribe/CE) – jornalista, professora do Curso de Audiovisual da Universidade de Fortaleza (Unifor) e diretora de Formação do Centro Dragão do Mar; Clementino Luiz de Jesus Junior (Clementino Junior/RJ) – cineasta e professor de audiovisual; Fabiana Moraes da Silva (Fabiana Moraes/PE) – jornalista e doutora em Sociologia; Indira Pereira Amaral (Indira Amaral/PE) – diretora de Produção e Programação da TV Pernambuco, na ocasião representando a TV Brasil; Pedro Loureiro Severien (Pedro Severien/PE) – jornalista, cineasta e chefe da Divisão do Centro Audiovisual Norte-Nordeste (Canne), da Fundação Joaquim Nabuco, que presidiu os trabalhos da comissão.

Foram inscritos 38 projetos, advindos de 12 Estados da União: PE – 10; RJ – 5; SE – 1; PR – 1; SP – 7; DF – 2; BA – 3; MG – 4; MA – 1; PB – 1; CE – 1; AL – 2.

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