Projeto Residências Artísticas inaugurou três exposições no dia 6 de abril, na Fundaj, nos campi de Casa Forte e do Derby

No dia 6 de abril, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) inaugurou 3 exposições individuais, de Bruno Faria, Paulo Almeida e Jorge Menna Barreto, que ocupam, ao mesmo tempo,as Galerias Baobá e Massangana, além do Jardim do Museu do Homem do Nordeste (todos na sede da Fundação, em Casa Forte, na avenida 17 de agosto, 2187), e o edifício da Fundaj/Derby (na rua Henrique Dias, 609), e a inserção de um vídeo na programação do Cinema da Fundação. A abertura aconteceu em Casa Forte e apresenta os resultados das pesquisas dos três artistas selecionados pelo projeto RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS, para desenvolvê-las no Recife. As exposições contam com curadoria de Bitú Cassundé, Helmut Batista e Moacir dos Anjos. A visitação, às exposições, podem ser realizadas, gratuitamente, de terça a sexta-feira, das 9 às 12 horas, e das 14 às 17 horas. Nos sábados, domingos e feriados, as visitações podem ser feitas das 13 às 17 horas.

Seguindo a vocação da Fundaj, de promover, em várias áreas de conhecimento, a pesquisa e a experimentação, o projeto RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS privilegia, no campo das artes visuais, o processo criativo em detrimento da exibição de obras já feitas. Põe-se ao lado dos artistas, no inevitável risco que acompanha o invento, fazendo com que sua participação no projeto o retire de uma situação de conforto. Aposta, portanto, em seu papel de instituição pública que não deve se acomodar com o já conhecido, promovendo a busca do que por vezes sequer nome certo possui.

O projeto RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS é uma iniciativa da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com o Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB. Seu objetivo é selecionar, anualmente e por meio de edital público, até 6 propostas para residências de criação, exposição e formação em artes visuais. Em sua primeira edição, foram escolhidos, para realizar residências no Recife, os artistas Bruno Faria, Jorge Menna Barreto e Paulo Almeida. Para Fortaleza, foram selecionados os artistas Luísa Nóbrega, Thelmo Cristovam e Virginia de Medeiros.

Além do desenvolvimento de seus projetos, cada um dos artistas residentes realizará também um workshop aberto ao publico e gratuito para jovens artistas e interessados em geral, desse modo partilhando suas dúvidas e achados. As residências e suas atividades intrínsecas são também parte de um comprometimento institucional com uma pedagogia crítica que é própria da criação artística. Pedagogia que se opõe à mera retórica de ensinar e que propõe, quase como um paradoxo, uma prática em que se “desaprende” os consensos que organizam a vida estabelecida.

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