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Curso de Especialização em Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola.

Publicado: Sexta, 18 de Julho de 2014, 17h01 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h14 | Acessos: 4844

 

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A Fundação Joaquim Nabuco, por meio da Diretoria de Formação e Desenvolvimento Profissional (DIFOR),lança o Edital para a seleção de candidatos ao Curso de Especialização em Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola.

O curso é voltado para professores das redes públicas de ensino e está inserido nas ações da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores. São disponibilizadas 50 vagas.

A inscrição no Processo Seletivo, deverá ser realizada pessoalmente na Coordenação de Atividades de Cursos Lato Sensu – CAC-LATO/DIFOR, Fundação Joaquim Nabuco – Campus Apipucos, localizada na Rua Dois Irmãos, n. 92, Apipucos, Recife -PE, CEP 52071-440,podendo ser feita a partir do dia 23 de julho até o dia 15 de agosto. A entrega dos documentos deverá ser feita até 19 de agosto de 2014, ao meio-dia, presencialmente, no endereço constante no Edital. Dúvidas e outras informações podem ser obtidas no telefone: (81)3073-6661.

Sobre o curso:

A iniciativa é pioneira na Fundaj e vem consolidar sua tradição nessa área, desde a sua criação. O acervo existente na Fundaj sobre esse assunto será utilizado para o curso.

O curso de Especialização em Política de Promoção da Igualdade Étnico-Racial na Escola inscreve-se numa longa trajetória da Fundação Joaquim Nabuco, enquanto instituição de pesquisa fundada por um dos pioneiros dos estudos científico-sociais sobre relações étnico-raciais no Brasil, Gilberto Freyre.

Ao longo deste período, a Fundação Joaquim Nabuco realizou várias experiências de formação, em diferentes níveis, e acumulou um importante e expressivo acervo, ainda pouco explorado, que pode proporcionar uma rica experiência de trabalho com fontes documentais de várias naturezas (bibliográficas, iconográficas, audiovisuais, etc.), na produção de materiais didáticos.

A experiência de estudo sobre políticas públicas, inclusive educacionais, habilita também a Fundação a dispor de um corpo docente (doutores e mestres) em contato permanente com a produção de pesquisas nas áreas educacional, social e cultural.

A crescente importância alcançada pela temática da igualdade étnico-racial no Brasil nas últimas décadas é um resultado combinado de múltiplas iniciativas e lutas em vários níveis da sociedade brasileira.

Persistem, no entanto, não apenas manifestações cotidianas de discriminação e preconceito baseadas na cor da pele ou na origem étnica, mas graus desiguais de garantia de princípios legais e de implementação das políticas públicas que vêm sendo produzidas no sentido da promoção da igualdade.

Completada uma década de sancionamento da Lei 10.639/2003, há desafios referentes não só à sua operacionalização curricular, incluindo a formação docente, mas também relativos à vivência de relações étnico-raciais igualitárias no próprio ambiente escolar.

Tais desafios envolvem a necessidade de difundir conhecimento histórico, sociológico, antropológico e jurídico-político sobre as políticas públicas, os movimentos sociais e o contexto educacional e escolar brasileiros, mas também de oferecer aos docentes, de forma interdisciplinar, subsídios didáticos e habilidades na produção de materiais de suporte.

Os desafios dizem respeito, ainda, a como promover espaços de vivência de relações étnico-raciais igualitárias na escola, o que envolve não apenas os docentes, mas também gestores, estudantes e demais profissionais ali atuantes, sem falar do tratamento conjunto de áreas transversais à questão étnico-racial, como gênero, violência, diversidade religiosa, minorias étnicas, questão urbana, política de cotas, etc.

A capacidade institucional também se expressa no projeto em curso intitulado Laboratório Acervos e Materiais Didáticos (Labdidática) e em atividades recentes de pesquisa e formação relevantes, a exemplo de uma grande pesquisa concluída em 2011 sobre “Transmissibilidade Intergeracional, Pobreza e Desigualdade Racial: visões e percepções” e de ações de formação (interna e externa) sobre avaliação da política de cotas raciais no ensino superior.

A Fundaj promove ações de formação relacionada à temática, tais como, o Projeto de Capacitação para Avaliar a Política de Cotas nas Universidades Federais do Nordeste.

A vinculação da Fundaj, desde suas origens, com o tema afro-brasileiro é uma referência histórica a salientar (promoção, por Freyre, do 1º Congresso Afro-brasileiro em 1934; arquivos dos líderes abolicionistas Joaquim Nabuco e André Rebouças; numerosas pesquisas realizadas sobre o tema; efetiva participação até muito recentemente na rede de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros).

A instituição tem mantido, ainda, uma cooperação com a Unesco, exatamente na área das relações étnico-raciais, envolvendo pesquisa, acervo histórico e formação.

Atualmente, a Fundaj conta com dois programas de mestrado em áreas que tocam diretamente no tema do curso ora proposto – o Mestrado Profissional em Ciências Sociais para o Ensino Médio e o Mestrado (acadêmico) em Educação, Culturas e Identidades – além de vários outros cursos lato sensu (incluindo as áreas de Educação Infantil e Gestão de Acervos), de parceria com a UFPE no Mestrado em Gestão Pública, que inclui tanto docentes como discentes da Instituição.

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