Lançamento do livro "Francisco Julião - Uma biografia", no dia 16 de julho, às 19 horas, na Livraria Cultura, do Paço Alfãndega
Francisco Julião. Este nome é uma Lenda, em contraposição ao do Mito, Miguel Arraes. Considerado pelos sem-terra brasileiros de meados do século XX, um santo, Julião era defensor deles, mas acabou se transformando num líder do movimento pela luta contra o latifúndio na zona da mata paraibana e pernambucana, principalmente, aonde plasmou a Galiléia em solo nordestino. Virou deputado federal cassado pelo regime militar de 1964. E ganhou o mundo, num exílio forçado pela ditadura instalada no país.
Seu nome representa, e simboliza, as Ligas Camponesas, e se confunde com a memória das lutas pela reforma agrária no Brasil. Um homem, advogado, que lutou pelos camponeses, pelos agricultores, trabalhadores da terra. Nasceu em Bom Jardim, município do agreste pernambucano; morreu no México, na América do Norte. Ficou conhecido mundialmente, ao lado de Paulo Freire e de Miguel Arraes, porque fez a história de uma época em que Cuba era aqui, em Pernambuco, nas décadas de 1950 e 1960.
Até quarta, Isabela. Até quarta-feira, companheiros, quando será lançado, no dia 16 de julho, às 19 horas, o livro "Francisco Julião - Uma Biografia", pelo escritor Cláudio Aguiar, na Livraria Cultura, do Paço Alfândega (rua da Madre de Deus, s/n - Recife/PE. A edição é da Civilização Brasileira. Informações pelo fone: 2102-4033.
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