Debate e lançamento de livro sobre o Sistema Prisional em Pernambuco

A Fundação Joaquim Nabuco debateu o sistema prisional em Pernambuco, com o Seminário "O Serviço Social Penitenciário e Seu Papel na Prisão". Na oportunidade foi lançado o livro "O poder de punir e seus equilibristas: aspectos legais dos poderes na prisão", de autoria da pesquisadora Ronidalva de Andrade Melo, da Fundação Joaquim Nabuco, uma das maiores referências nacionais em se tratando de pesquisa na área do sistema penitenciário e também no estudo da temática da defesa social.

 

Os debatedores foram o representante do Ministério Público de Pernambuco, Dr. Marco Aurélio de Faria; a representante do Sindicato de Assistentes Sociais de Pernambuco,  Zuleide Lima de Oliveira; o representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco, Dr. João Olímpio de Mendonça; Dra. Adelma Maria da Rocha, representando a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco; a representante das Assistentes Sociais de Pernambuco, Zuleide Oliveira; e o representante da Pastoral Carcerária do Recife, Lenílson de Freitas.

O presidente da Fundaj, Prof. Dr. Fernando José Freire, chamou a atenção para os temas que vêm sendo debatidos na instituição que completa 65 anos este ano. “Temas de grande relevância social, como este seminário e o livro que está sendo lançado hoje pela nossa Editora Massangana, que tem a missão de resgatar os estudos e pesquisas feitos nesta casa”, disse o gestor.

O livro de Ronidalva de Andrade Melo nasceu a partir da pesquisa "A Linha de Montagem da Defesa Social sob Focos de Lentes", estudo de 2013 que contou também com a participação dos pesquisadores Augusto Amorim, Isaura César e Sueli Guimarães, da Coordenação-Geral de Estudos Sociais e Culturais da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco.

A pesquisadora explicou que seu estudo fez com que ela conhecesse a fundo todas as instituições que compõe a segurança pública do Estado de Pernambuco. Sobre o seminário do Serviço Social e Seu Papel na Prisão, Ronidalva comentou: “Retomar este tema no qual milito há 30 anos me deixa muito feliz. Quero falar para vocês de forma otimista. O que a gente tem visto sobre prisão é muito pessimista. Não permitam que a prisão e as pessoas que nela estão dominem a sociedade”.