Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Imprensa > "Vidas ao Vento", novo longa de Hayao Miyazaki, tem pré-estreia no Cinema da Fundação
Início do conteúdo da página

"Vidas ao Vento", novo longa de Hayao Miyazaki, tem pré-estreia no Cinema da Fundação

Publicado: Quinta, 20 de Março de 2014, 15h35 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h14 | Acessos: 3122

"Vidas ao Vento", novo filme de Hayao Miyazaki, tem sessão de pré-estreia neste sábado (22) no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, às 20h20. 

Do mesmo diretor de "A Viagem de Chihiro", "Vidas ao Vento" foi indicado ao Oscar 2014 na categoria de "Melhor Animação". E, ao que tudo indica, a obra poderá ser a última de Miyazaki. No Festival de Veneza de 2013, o diretor afirmou estar se despedindo do cinema, após uma carreira de 11 longa-metragens.

A revista francesa Cahiers du Cinéma colocou "Vidas ao Vento" na capa de janeiro e afirmou ser um filme viscontiano, em referência ao cineasta italiano Luchino Visconti. De acordo com a consagrada revista, é uma obra cheia de lirismo e de um "realismo alucinante".

No original, "Vidas ao Vento" chama-se "Le Vent se Lève", em referência ao poema de Paul Valéry. A citação completa, em francês – "Le vent se lève, il faut tenter de vivre": O vento se ergue, é preciso tentar viver –, soa como uma afirmação um tanto melancólica de que a nós, humanos, só resta tentar viver. No longa, Miyazaki nos conta a história de um visionário designer de aviões que se viu como inventor de um modelo que a Marinha imperial do Japão transformou em máquina de guerra. O longa é inspirado na vida de Jiro Horikoshi, projetista do caça "Mitsubishi A6M Zero", e dedicado a Tatsuo Hori, autor japonês do início do século XX, que escreveu um livro no qual narra a morte de sua amada, vítima de tuberculose.

Na mais recente obra de Miyazaki, Jiro, ainda menino, desenvolve uma admiração por Caproni, designer criador do "Ca.309", modelo que se tornou conhecido como "Ghibli", palavra líbia que designa o vento do deserto (mesmo nome da empresa produtora do diretor). Assim como Caproni, Jiro sonha com aviões para transportes de pessoas. São humanistas que se veem trabalhando para a guerra.

Baseado em um mangá, que o próprio Miyazaki publicou em 2009, o roteiro reúne dados reais da vida de Horikoshi com histórias fansasiosas. E perpassa por temas da aeronáutica japonesa através do olhar sensível do cineasta. O diretor também teve nos aviões parte de sua história de vida. Era filho e sobrinho de industriais ligados à aeronáutica. 
:: Confira AQUI o trailer.
Fonte: Blog da Fundação
registrado em: ,
Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.