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8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul,

Publicado: Quarta, 27 de Novembro de 2013, 11h55 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h14 | Acessos: 1387

A 8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, alinha imaginação e pensamento na projeção de 38 filmes por todo o território nacional. No Recife, acontece no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e na sala João Cardoso Ayres entre os dias 29 de novembro e 04 de dezembro, gratuitamente.

Em sua oitava edição, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul se desdobra em Mostra Competitiva; retrospectiva em homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho e Mostra de Realizadores Indígenas. E as plateias é que elegem os melhores filmes, através de uma votação livre a cada final de sessão.

Iniciada em dezembro de 2006, em alusão ao aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), através do Departamento de Cinema e Vídeo, com apoio da OEI, UNIC-RIO, CTAv, EBC e patrocínio da Petrobras e BNDES.

Com material gráfico distribuído gratuitamente, a 8ª MCDH na América do Sul garante também acessibilidade: toda a filmografia é exibida com closed caption (o sistema permite que legendas informem não apenas o que é dito, mas também todos os sons que fazem parte da cena) para pessoas com deficiência auditiva e haverá sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, onde o narrador descreve com o máximo de detalhes o que pode ser visto na cena e o que é indicado fora dela.

- Mostra Competitiva de longas, médias e curtas


Mais de 150 inscrições. Pelo crivo da curadoria da Mostra Competitiva, formada pelo cineasta e curador das edições anteriores, Francisco Cesar Filho, além de um coletivo de estudantes da UFF, passaram 24 filmes de diferentes países da América do Sul, sendo 13 longas, 07 médias e 04 curtas.

Os filmes selecionados abordam livre e criativamente diversos temas relacionados aos Direitos Humanos, como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade sexual, direito à memória e à verdade, população de rua, preconceito racial, direito ao trabalho digno, entre outros, sempre primando pela qualidade cinematográfica.

Com um foco em comum: o fortalecimento da educação e a da cultura em Direitos Humanos, o respeito às diversidades, o exercício da cidadania, o compartilhamento da responsabilidade social e o agenciamento coletivo de forças afirmativas da dignidade humana.

Unindo originalidade estética e apuro técnico, a Mostra conduz assim o debate crítico, político e transversal que o tema enseja.

- Mostra Homenagem – Vladimir Carvalho


Nascido em Itabaiana, na Paraíba, e radicado em Brasília, Vladimir Carvalho fez do cinema uma forma de pensar e intervir no mundo. Nos últimos 50 anos, dirigiu filmes sempre implicados com os destinos do país e de seu povo.

Como poucos, Vladimir fez do documentário um ato político e frequentemente poético. Nesta homenagem, cinco de seus mais de 20 filmes serão apresentados: Conterrâneos Velhos de Guerra (1991); Brasília Segundo Feldman (1979); O País de São Saruê (1971); Barra 68 - Sem Perder a Ternura (2001); O Evangelho Segundo Teotônio (1984).

 
- Mostra Cinema Indígena


Nos últimos anos, a produção imagética realizada por cineastas indígenas cresceu no país, marcada por abordagens estéticas e políticas. O cinema desses realizadores contribui para o fortalecimento das lutas pelos Direitos Humanos dos indígenas.

Os quatro filmes escolhidos pela curadoria para a 8ª MCDH na América do Sul são exemplares contundentes da renovação de sua luta política a partir da apropriação da tecnologia por diversas etnias que constituem os povos indígenas no Brasil.

Ações paralelas


Além dos filmes constituintes de cada categoria, serão exibidos títulos convidados, compondo o Programa Especial, como é o caso do documentário produzido pela SDH - Paredes invisíveis: Hanseníase Região Norte - e dos filmes produzidos pela ONU: Os Descendentes do Jaguar, Transformer: AK, Colombia: Wayuu “Gold” e Argentina: Dreaming of a Clean River.

Com patrocínio da OEI, a Mostra também deixa como legado processual o projeto Inventar com a Diferença, que tem como proposta a capacitação e acompanhamento de educadores de escolas públicas em todas as capitais do país para desenvolvimento de trabalhos audiovisuais em torno da temática dos direitos humanos.

A ação paralela, que continua a se desenrolar mesmo após à Mostra, traz em si uma pergunta norteadora: como é possível produzir uma imagem que está à altura estética da experiência de vida das pessoas?

Assim, a partir da potência do cinema, propõe exercícios que deslocam o olhar das crianças em direção ao outro, no esforço de inscrever sons e imagens que exprimam formas singulares de estar no mundo.

O trabalho realizado nas escolas culminará com a apresentação dos vídeos na 9ª edição da Mostra, revelando um ciclo de continuidade entre as salas de cinema e de aula, a experiência pedagógica, a fruição da arte e a construção identitária.


PROGRAMAÇÃO

29 de Novembro
18h ABERTURA
A onda traz, o vento leva (28’) - Uma história de amor e fúria (75’)

30 de Novembro
Cinema da Fundação
14h -  Codinome Beija-Flor (16’) - Repare bem (95’)
16h -  O prisioneiro (24’) - Ilegal.co (70’)
18h -  Conterrâneos velhos de guerra (153’)
Sala João Cardoso Ayres
21h -  Kene Yuxi, as voltas do Kene (48’)

01 de Dezembro
Cinema da Fundação
14h - Malunguinho (15’) - Paralelo 10 (87’)
16h -  Silêncio (12’) - Sibila (95’)
18h -  Quando a casa é a rua (35’) - Em busca de um lugar comum (80’)
Sala João Cardoso Ayres
20h -  Leve-me pra sair (19’) - Kátia (74’)

02 de Dezembro
Cinema da Fundação
14h -  Caixa d´água: Qui-lombo é esse? (25’) - Doméstica (75’)
16h -  Brasília segundo Feldman (22’) - O país de São Saruê (80’)
18h -  As hipermulheres (80’)
20h -  Transformer AK-47s into gruitars (5’) - Colombia: Wayuu “Gold” (9’) - Argentina: Dreaming of a clean river (6’) - Los descendientes del jaguar (29’) - Paredes invisíveis: Hanseníase região Norte (37’)

03 de Dezembro
Cinema da Fundação
14h -  Barra 68 – Sem perder a ternura (82’)
16h -  Maio, nosso maio (12’) - Insurgentes (83’)
18h -  Bicicletas de Nhanderu (48’) - PI’ÕNHITSI – Mulheres xavantes sem nome (54’)
Sala João Cardoso Ayres
20h -  Carga viva (18’) - A cidade é uma só (73’)

04 de Dezembro
Cinema da Fundação
14h -  Acalanto (23’) - As Iracemas (84’)
16h -  Os dias com ele (107’)
18h -  O evangelho segundo Teotônio (85’)
Sala João Cardoso Ayres
20h -  Caíto (70’)

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