Exposição "Janete Costa, um olhar interior", no SESC/Garanhus tem peças do Museu do Homem do Nordeste, da Fundaj
O coordenador-geral de Museus, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o antropólogo Renato Athias informa que a exposição “Janete Costa, um olhar interior” fica em cartaz até o dia 13 de setembro de 2013, na Galeria de Artes Ronaldo White, do Sesc da cidade de Garanhuns (PE), localizado na Rua Manoel Clemente, 136, Centro. Para essa exposição, o Museu do Homem do Nordeste, da Fundaj, cedeu, a título de empréstimo, algumas peças do seu acervo, cujos registros fotográficos encontram-se abaixo do texto. Informações da Mostra pelo fone:( 87) 37612658.
O coordenador-geral de Museus, da Fundaj, Renato Athias explica que, "a partir de 2003, iniciaram-se as reformas estruturais do Museu do Homem do Nordeste, objetivando a requalificação dos espaços de atendimento ao público e a renovação conceitual e museográfica de sua exposição de longa duração, que ficou sob os cuidados do escritório da arquiteta Janete Costa", e que, "em 2008, o Museu da Fundaj, foi reaberto ao público, com a exposição permanente, que encontra-se atualmente em cartaz".
O curador da exposição, Mário Costa Santos, filho de Janete Costa, disse que, "para a exposição na Galeria do Sesc Garanhuns, pensou em uma exposição que revelasse uma síntese da arte popular brasileira”. Ele revela, no texto de abertura da exposição, que:
"A tarefa era difícil, pois eu teria de trabalhar dentro de um extenso universo que expressa toda a riqueza cultural de nosso país. Em cada região do Brasil encontramos tradições, vocações, valores, matéria-prima e características próprias, e os artistas locais espelham e desenham as condições econômicas e culturais dessas regiões.
Sou filho de Janete, e, como tanta gente, com ela aprendi muito sobre a vida e sobre a arte. Na hora de decidir o que expor nessa mostra dedicada a ela,a emocão acabou por comandar o critério de seleção. Escolhi peças de artistas e mestres com os quais minha mãe tinha relação direta ou indiretamente, tanto nas pesquisas que fez durante sua vida profissional quanto na relação pessoal com a arte e o artesanato populares que teve na infância no lugar onde nasceu em Garanhuns Pernambuco.
Janete sempre gostou de fazer museus. Nos últimos anos, sonhava em dedicar-se exclusivamente à função de pesquisar e incentivar a arte popular. Não tive a pretensão de fazer grandes analogias de ordem cronológica ou regional, nem de materiais. O que busquei foi destacar a qualidade artística e estética comprometida com aspectos socioculturais, com a expressão de valores que fazem jus à riqueza da cultura popular brasileira".
Veja, abaixo, fotos da exposição:


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