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Editor Paulo Gustavo fala das mudanças à frente da Editora Massangana

Publicado: Terça, 23 de Abril de 2013, 14h46 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h15 | Acessos: 1809

Por ocasião do Dia Mundial do Livro, o diretor da Editora Massangana/Fundaj, Paulo Gustavo Oliveira, fala sobre as mudanças em um ano da sua gestão e anuncia para este semestre o edital do prêmio Desafios da Educação Brasileira, que oferece aos vencedores o prêmio de R$ 20.000,00 e a edição do trabalho.

 

Após um ano e três meses à frente da Editora Massangana, qual o balanço que você faz?

Paulo_Gustavo_foto_deFoto: Divulgação

Paulo Gustavo - Temos procurado atacar em várias frentes, ajustando os focos à realidade. Uma editora é um lugar de síntese, onde o pensamento e o lado gerencial se fundem. Sem um gerenciamento consistente, acumulam-se problemas de toda ordem. Hoje, a equipe da Editora atua em conjunto, como um time, com regras muito claras. Em 2012, arrumamos a casa, com a instalação de um conselho editorial representativo e atuante, a criação de um grupo de revisão de texto, o monitoramento das atividades, a organização do estoque e da reserva técnica, reuniões mensais de colegiado, tiragem de quinhentos exemplares. Passamos a ter uma maior visibilidade no portal da Fundaj e marcamos presença em importantes eventos, como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a Reunião Anual da Associação Brasileira de Editoras Universitárias – Abeu, em Brasília, e a reunião anual da SBPC, em São Luís do Maranhão.  Também foi organizado um novo catálogo, impresso e virtual. E se estabeleceu o desconto de 50% para professores e servidores da Casa.  Para tudo isto, temos contado com o vibrante apoio do presidente Fernando Freire e da nossa gerente administrativa, Anita Carneiro.

Quanto à edição de livros, o que você destacaria?

PG: Logo que chegamos, sugerimos ao Conselho Editorial duas edições comemorativas: a Luiz Gonzaga pelo seu centenário, e a Gilberto Freyre, pelo transcurso dos 90 anos de sua dissertação Vida social no Brasil nos meados do século XIX.  Também foram publicados livros de pesquisadores da Casa: Teoria da História e Historiografia: debates pós-68,  organizado por Cibele Barbosa,  Políticas Públicas e Meio Ambiente, por Alexandrina Sobreira, e Educação Ambiental em Área Semiárida da Bahia, de autoria de Edilene Barbosa. Fizemos a reimpressão de obras de Mário Souto Maior e Rúbia Lóssio, a exemplo do Dicionário de Folclore para Estudantes.  Um lançamento de destaque foi o do livro-reportagem Nabuco em Pretos e Brancos, de Fabiana Moraes, em parceria com o Jornal do Commercio, que contou com um evento no Recife e outro em São Paulo, na Livraria da Vila.

A Massangana tem importantes edições já esgotadas. O que se pensa quanto a reedições?

PG: Estão sendo trabalhadas obras como Arredores do Recife, de Pereira da Costa; Antologia Pernambucana do Folclore, de Mário Souto Maior e Waldemar Valente; e Minha Fé, de Joaquim Nabuco. E para abrigar obras sobre e de Nabuco, criamos uma série especial: a Série Joaquim Nabuco, que estamos abrindo com o mais recente dos nossos lançamentos: Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre face a face, da antropóloga Fátima Quintas.

Há autores que reclamam, dizem que vários livros não vendem

PG: Não é bem assim. O livro, como qualquer produto, precisa de marketing, visibilidade, acesso. Trata-se de uma dificuldade para as próprias editoras privadas, inclusive as grandes. Só que estas contam com um aparato de vendas e um investimento imenso nessa área. E o Brasil, tem uma muito precária rede de pontos de venda. Além disso, ninguém de sã consciência pode dizer que nossos livros são exatamente populares. O que temos publicado ao longo de 33 anos são livros de alto nível e por vezes muito especializados, frutos de teses, pesquisas, estudos, etc. Mas há casos em que, pelo tema ou pela forma e sacada do autor, o livro cai na graça do povo. É o caso das obras de Mário Souto Maior e de outras como Pernambuco em Chamas: revoltas e revoluções em Pernambuco, de Rubim de Aquino, Francisco Mendes e André Boucinhas, que estava esgotado e para o qual providenciamos uma primeira reimpressão. O mesmo fizemos com o livro Na trilha do Golpe: 1964 revisitado, organizado por Túlio Velho Barreto e Laurindo Ferreira.É importante que os autores se unam à Massangana para que juntos possamos divulgar melhor. Nesse sentido, a internet é um recurso e tanto. Recentemente, criamos o Alerta Massangana, que leva, pelo correio eletrônico, um informativo sobre o livro recém-lançado (capa, sinopse e dados gerais) Quero aproveitar e dizer que nossos livros vendem, sim, e estão à venda em dezoito pontos em todo o país..

Por falar em internet, quando a Massangana vai disponibilizar seus livros como e-books?

PG: Isso é algo que virá no médio prazo. Para tanto, é preciso equipe, parcerias externas e mais recursos técnicos.

O que você tem a dizer, considerando o Dia Mundial do Livro, celebrado pela Unesco em 23 de abril?

PG: A Editora Massangana lançará ainda neste semestre o edital do Prêmio Desafios da Educação Brasileira, no valor de R$ 20 mil, além da publicação. Será um concurso anual que vai contemplar, alternadamente, ensaio e trabalho acadêmico na área de Educação. A partir dos textos premiados, vamos instituir uma série temática especial de publicações, revelando talentos e divulgando soluções para os gargalos da Educação brasileira.

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