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Pesquisa da Fundaj revela que promoção de projetos culturais para jovens de Olinda é limitada

Publicado: Segunda, 22 de Abril de 2013, 10h20 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h15 | Acessos: 1179

Por Beatriz Albuquerque, da Revista Coletiva (http://www.coletiva.org/site/)

Falta diálogo entre a Secretaria Nacional da Juventude e os jovens de Olinda. Esse é um dos resultados da pesquisa “Consumo Cultural dos Jovens Olindenses”, desenvolvida pela bolsista do Pibic /Fundaj Beatriz Gusmão, sob orientação da pesquisadora Ana Hazin, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A pesquisa teve como objetivo conhecer as práticas culturais dos jovens de Olinda a fim de identificar se elas fazem parte de programas, projetos ou ações governamentais. Confira parte dos resultados da pesquisa aqui.

“Resolvi optar pelos jovens de Olinda por ser uma cidade reconhecida por seu Patrimônio Cultural e sede de alguns eventos importantes do nosso Estado”, justifica a pesquisadora Ana Hazin.
A pesquisa revelou que os jovens olindenses, de ambos os sexos, entre 15 e 29 anos, não se sentem contemplados pelos projetos culturais promovidos pelos Governos Federal e Estadual. Segundo o estudo a explicação é atribuída à falta de divulgação dos projetos governamentais.

Também, de acordo com a pesquisa, o consumo cultural deve ser garantido aos jovens por proporcionar ocupação do tempo livre, socialização, sentimento de realização pessoal e entretenimento, afastando-os da criminalidade. Os resultados ainda indicam que os jovens olindenses têm muito interesse em participar de atividades de dança, música e artesanato. Apesar disso, eles têm dificuldades no acesso aos bens culturais, pois existem poucos projetos direcionados especificamente para esse público na cidade.

“Olinda é uma cidade onde há uma grande efervescência cultural, porque é um local de concentração de ateliês, orquestras, grupos de dança, etc. Mesmo assim, os jovens se sentem abandonados em relação às questões juvenis associadas à cultura”, relata Beatriz Gusmão, estudante de iniciação científica responsável pelo desenvolvimento da pesquisa.

A metodologia aplicada à pesquisa, em sua primeira etapa, foi uma revisão bibliográfica sobre políticas públicas para juventude e sociabilidade juvenil. Na segunda etapa, o método escolhido foi o da observação participante, realizada na escola de música Grêmio Henrique Dias, em Olinda. Para as entrevistas, foi utilizada a técnica “bola de neve”, na qual os jovens entrevistados na escola indicavam outros jovens de Olinda para participar das entrevistas.

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