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Morre Maria do Carmo Tavares de Miranda, ex-diretora do Seminário de Tropicologia na Fundaj

Publicado: Quinta, 20 de Dezembro de 2012, 17h25 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h15 | Acessos: 3710


A filósofa, pedagoga e teóloga pernambucana Maria do Carmo Tavares de Miranda, faleceu nesta quinta-feira (20), aos 86 anos. Ela foi ex-diretora do Seminário de Tropicologia, nos anos 1980’s, época em que o seminário estava sob responsabilidade da Fundação Joaquim Nabuco.

Maria do Carmo Tavares de Miranda nasceu no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, a 6 de agosto de 1926. Concluiu bacharelado e licenciatura em letras clássicas e filosofia na Universidade Federal de Pernambuco, doutorado em filosofia pela Universidade de Paris e doutorado e livre docência em filosofia da educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou no magistério nessa última instituição, tornando-se professora catedrática por concurso. Foi a primeira coordenadora do Mestrado em Filosofia, tendo implantado a sua biblioteca. Aposentou-se em 1986, realizando desde então pesquisas em diversas instituições no país e no exterior.

Ela foi vice-presidente da Academia Internacional de Filosofia da Arte (Atenas, Grécia), professora visitante e mestre de conferências em diversas Universidades internacionais, pesquisadora efetiva de centros internacionais de pesquisa e diretora-geral do Seminário de Tropicologia, da Fundação Joaquim Nabuco (FJN).

Em 1983, Maria do Carmo foi eleita para a Academia Pernambucana de Letras (APL), ocupando a cadeira de número 7, que tem como patrono Maciel Monteiro. Publicou, entre outras obras, Théorie de la Verité chez Edouard Le Roy; Pedagogia do Tempo e da História; Educação no Brasil; Os Franciscanos e a Formação do Brasil; O Ser da Matéria; Caminhos do Filosofar e Aventura Humana. Traduziu Da Experiência do Pensar, de Martin Heidegger. Pertenceu à Academia Internacional de Filosofia da Arte, à Academia de Filosofia, e ao Instituto Brasileiro de Filosofia.

Dedicada ao exercício filosófico, a pernambucana Maria do Carmo Tavares de Miranda, que foi assistente do filósofo alemão Martin Heidegger, viveu seus últimos anos de vida em uma reclusão voluntária no Recife, segundo o poeta e amigo José Mário Rodrigues.

Seu sepultamento está marcado para às 17h, no dia 20 de dezembro de 2012, no Cemitério de Santo Amaro.

 

Bibliografia:

Vida cristã.  Recife : Flos Carmell, 1957.

Théorie da la verité chez Edouard le Roy.  Paris : Gabalda, 1957.  (Tese de doutorado).

Pedagogia do tempo e da história.  Recife : Imprensa Universitária, 1965.

Educação no Brasil; esboço de estudo histórico. Recife : Imprensa Universitária, 1966.

_____.  2. ed.  Recife : Imprensa Universitária, 1975.

_____.  3. ed.  Recife : Imprensa Universitária, 1978.

Fé hoje?  Recife : Mousinho Artefatos de Papel, 1966.

Os franciscanos e a formação do Brasil.  Recife : Universitária, 1969.

_____.  2. ed.  Recife : Universitária, 1976.

Diálogo e meditação do viandante.  Recife : Universitária, 1975.

O ser da matéria; estudo de Kant e Tomás de Aquino.  Recife : Universitária, 1976.

Sobre o caminho do campo de Martin Heidegger.  Recife : Universitária, 1977.  47 p.

O homem e o tempo.  Recife : Massangana, 1983.

Conjugando memórias.  Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro; Recife : Secretaria de Educação de Pernambuco, 1987.

Caminhos do filosofar.  Recife : Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1991.  144 p.  (Coleção Gilberto Freyre, 2).

Aventura humana.  Recife : COMUNICARTE, 1996.  76 p.  (Ensaio. Ficção. Poesia).

 

Estudos sobre a autora:

VELLOSO, Arthur Versiani.  Maria do Carmo Tavares de Miranda. Theórie  de la verité chez Edouard.  Paris : Cabalda, 1957.  Kriterion, Belo Horizonte, n. 47-48, p. 230-231, jan./jun. 1959.

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