Meca desenvolve projeto de incentivo à leitura nas comunidades do entorno do Engenho Massangana
:: Cristiano Marques
Imprensa Fundaj
CABO DE SANTO AGOSTINHO - A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Artes (MECA), com o apoio do Ministério da Educação, está desenvolvendo um projeto de incentivo à leitura nas comunidades carentes próximas ao Engenho Massangana. Trata-se da criação de salas de leitura para os alunos de escolas municipais e a realização de cursos para a capacitação de mediadores.
A iniciativa faz parte do Plano de Ação elaborado pela Fundação Joaquim Nabuco para o seu alinhamento às metas do Plano Nacional de Educação 2010-2020, que busca a universalização, ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis de educação.
Inicialmente, este projeto busca atender a escolas da cidade do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, que sentem os impactos causados pelas obras do porto de Suape. Está planejada a expansão das ações para os municípios de Salgueiro e Arcoverde, que são cruzados pela rodovia Transnordestina e pela transposição do Rio São Francisco.
A criação da primeira sala de leitura será no Engenho Massangana. A idéia inicial era instalar as salas nas escolas participantes, mas a falta de estrutura dos locais retardaria o processo.
Os mediadores receberão aulas de capacitação, que serão ministradas na Fundaj. A secretária de educação do Cabo de Santo Agostinho, Gildineide Fialho, comentou sobre a importância da preparação prévia dos professores, por fazerem a ligação entre as crianças e a literatura. Eles devem saber transmitir o prazer e o valor da leitura, que em outros tempos era trabalhada como um castigo e não como um lazer.
No dia 06 de novembro, coordenadores da Fundaj se reuniram com a secretária de educação do Cabo de Santo Agostinho e as representantes das escolas Joaquim Nabuco, Edmar Moury Fernandes, Desembargador João da Paz, Padre Henrique, Nossa Senhora de Lurdes e Nossa Senhora das Mercês, única escola visitada de Ipojuca. O encontro serviu para apresentar as ideias iniciais do projeto.
Segundo Cynthia Campos, coordenadora da Fundaj, a troca de experiências com as educadoras serviu para aprimorar as idéias iniciais e ajudou na aproximação da iniciativa com a realidade das escolas, o que é importante para o andamento do projeto. Ela alegou que a iniciativa não será imposta, e sim trabalhada de acordo com a realidade das instituições.
Este é o espírito do projeto-piloto que será concluído em novembro de 2012.
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