Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Imprensa > Fundaj realizou 2ª sessão do Sepac, no dia 10 de outubro, à tarde, com palestra da professora da Universidade de Buenos Aires, Silvina Carrizo, que é geógrafa e arquiteta, sobre os desafios energéticos e biocombustíveis na Argentina.
Início do conteúdo da página

Fundaj realizou 2ª sessão do Sepac, no dia 10 de outubro, à tarde, com palestra da professora da Universidade de Buenos Aires, Silvina Carrizo, que é geógrafa e arquiteta, sobre os desafios energéticos e biocombustíveis na Argentina.

Publicado: Terça, 02 de Outubro de 2012, 15h55 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h15 | Acessos: 1054

Pesquisadora argentina Silvina Carrizo

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da sua Diretoria de Pesquisas Sociais, realizou a segunda sessão no ano de 2012 do seu Seminário Permanente de Pesquisa e Atualização Científica (SEPAC), no dia 10 de outubro, à tarde, na sala Gilberto Osório, da Fundaj/Apipucos (rua Dois Irmãos, 92, bairro de Apipucos, Recife-PE).

Houve, na ocasião, a palestra intitulada “Desafíos energéticos en Argentina: las redes y los territorios de biocombustibles”, que foi proferida pela arquiteta e geógrafa Silvina Carrizo, professora e pesquisadora do Centro de Estudios Urbanos Y Regionales de la Universidad del Noroeste de la Provincia de Buenos Aires, pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas da Argentina, doutora em Géographie, Aménagement et Urbanisme pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3.

Silvina explicou que a realidade argentina com relação á energia é a seguinte: "a matriz energética argentina é constituída de 51% por gás natural, 37% do petróleo, sendo 3% constituída de energia nuclear, 3% de energias renováveis e de 1% carvão". Portanto, segundo Silvina, "esta é a situação do seu país, no momento, resultante da política econõmica neo-liberal empreendida durante os anos 1990, que priorizaram as privatizações e a desregulamentação do setor energético, o que fez com que a Argentina ficasse a mercê das transnacionais do petróleo e do gás, como da empresa brasileira Petrobras, entre outras". Mas Silvina disse que, "a partir de 2006, com a lei dos biocombustíveis, passou-se a investir em energias renováveis, como o biodiesel e o bioetanol, sendo essa a nova política em curso nas províncias argentinas, o que está permitindo se utilizar no mecado interno do país (entre províncias), com a produção da soja, do milho, e outras culturas, com vistas à exportação, no entanto, as importações de energia continuam sendo maiores que as exportações".  

O pesquisador da Fundaj, João Suassuna fez uma pequena intervenção à fala de Silvina, dizendo que no Brasil a energia é 80% constituída de energia hidrelétrica, portanto uma energia limpa, sem poluidores, e Suassuna perguntou a Silvina porque na Argentina não se fez o mesmo, ao que ela respondeu que por causa das políticas neoliberais, foi implementada a opção do gás, "que também não polui tanto", e do petróleo, porque, também, para se contruir hidrelétricas em seu país, iria se consumir um grande volume de terras às margens dos rios, o que lá, por causa das terras planas, haveriam grandes inundações e impactos ambientais, o que a população recusou e recusa que o governo faça, construa as hidrelétricas.

A professora Carrizo desenvolve atualmente pesquisas sobre redes energéticas, territórios e integração regional. O evento foi aberto ao público externo à Fundaj, com entrada franca. Quaisquer informações adicionais ou dúvidas, liguem para 81.3073.6477 ou 81.9977.3339.

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.