Pesquisa Escolar registra mais de 3 milhões de acessos

Por Arthur Pedro
Imprensa/Fundaj

O link Pesquisa Escolar (http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/), seção permanente do site da Fundação Joaquim Nabuco ( http://www.fundaj.gov.br) é o serviço mais acessado de todo o portal da instituição, e acaba de atingir a marca de 3 milhões de visitantes em setembro de 2012. Espécie de Wikipédia hospedada no site da Fundaj, com centenas de verbetes, a Pesquisa Escolar é mais vista pelas pessoas do que a própria página inicial da Fundaj, dada a sua procura no mecanismo de buscas do Google. “A procura é muito grande mesmo, e a gente se sente gratificada com todo este sucesso de nosso projeto, do link, que começou em abril de 2002”, comentou Lúcia Gaspar, bibliotecária e coordenadora do projeto. Para ela, o sucesso vem da credibilidade que a seção Pesquisa Escolar conquistou, nos seus 10 anos de existência.

Os acessos ao link, que fica numa localização privilegiada da página da Fundação não param nem mesmo durante o período de férias escolares. "A média mensal fica em torno de 50.000 acessos”, informa Lúcia Gaspar.

“Isso só se consegue com trabalho”, explica Lúcia. Segundo ela, “o rumo que o projeto tomou, com modificações na forma e no conteúdo dos textos/artigos e na normatização deles, facilitou muito para que a sociedade confiasse no nosso trabalho”. Lúcia fala que “os textos devem ser (e são) de caráter didático, objetivos e sintéticos”.

A coordenadora lembra que “a citação rigorosa, e criteriosa, das fontes consultadas para a elaboração dos textos foram outro ganho para conquistar a credibilidade da opinião pública: todos os artigos vêm com as citações bibliográficas e, ao final, a indicação para quem quiser usar os artigos (com autorização da Fundaj) em publicações como sites, blogs, livros, revistas, jornais e/ou trabalhos acadêmicos". E relembra: “No início do projeto, sofremos um pouco, porque alguns colaboradores não faziam as citações, mas desde novembro de 2009 isso virou norma, que foi criada e baixada em portaria da presidência da Fundaj, assim como a regra para os colaboradores, que têm de assinar uma declaração se responsabilizando pelo que escrevem e autorizando que os textos pertençam à instituição, mesmo que eles assinem o artigo. Porque o Pesquisa Escolar é um projeto institucional, então existe o direito patrimonial da instituição sobre os textos. Eu sou autora da maioria dos verbetes e coordenadora do projeto, mas os textos são patrimônio da Fundaj", explicou.

Lúcia Gaspar observa que, “os colaboradores mais antigos do Pesquisa Escolar são a pesquisadora Semira Adler Vainsencher, da Fundaj, que está aposentada, e a folclorista Cláudia Maria Assis Rocha Lima, que é de fora da Fundação, e não colabora mais conosco”. E acrescenta: “agora, somente servidor da instituição, que tenha o nível superior, é que pode ser colaborador, outra regra do projeto”.  Ela diz que, “entre os colaboradores atuais, que fazem parte de uma equipe fixa, estão o museólogo, Albino Barbosa de Oliveira Jr, as bibliotecárias Virgínia Barbosa e Maria do Carmo Andrade. Lúcia faz uma observação de que outros servidores da Fundaj e pesquisadores externos já colaboraram com o Projeto entre os quais Regina Machado, Gicélia Pontes, Nadja Tenório, Elizabete Dobbin, Claúdia Verardi, Renato Phaelante, Rúbia Lóssio, Sylvia Couceiro, Leonardo Dantas, Virgília Peixoto, Manuel Correia de Andrade, João Montarroyos, Mário Souto Maior, Valdemar Valente e também a historiadora Rita de Cássia Araújo.

A coordenadora do projeto conta que a produção é grande: “Mantemos e redigimos cerca de cinco textos novos por mês e às vezes chego a escrever oito, quando alguns dos nossos colaboradores tiram férias”. Por ano, são disponibilizados na rede em torno de 60 textos produzidos ou atualizados - em sua maioria referentes à história, geografia, folclore, personalidades do mundo artístico, político e cultural, principalmente do Nordeste e do estado de Pernambuco, o que torna o projeto uma referência na temática regional nordestina.

O Pesquisa Escolar, como o próprio título dele sugere é dirigido principalmente a estudantes dos ensinos básico e médio, que precisam de suporte para produzirem seus trabalhos escolares. Na opinião de Lúcia Gaspar, “com o avanço da informática e da internet na rede escolar e nas próprias casas desses alunos, eles podem acessar o nosso projeto em qualquer local”.

Dados fornecidos por Lúcia Gaspar sobre o relatório de diagnóstico de acessos mostra uma aceitação de quase 100% da página pelos internautas (dados do Google Analytics), provenientes de praticamente todos os continentes (com exceção da Oceania). O maior número de visitantes é do Brasil, seguido de Portugal, Estados Unidos, França, Argentina, Reino Unido, Itália, Alemanha, Espanha e Suíça. Há ainda acessos do Japão, Macau, Bangladesh, Irã, Israel, Quênia, Angola e diversos outros países europeus, norte e sul-americanos.

Visando a interatividade com os usuários, a coordenação do projeto disponibiliza um e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) para críticas, comentários e sugestões de novos textos, além de oferecer, com agendamento prévio, orientações sobre a utilização do serviço e a elaboração de referências bibliográficas.

:: O contato com o projeto pode ser feito também, diretamente, na Biblioteca Central Blanche Knopf, na rua Dois Irmãos, 92, no bairro de Apipucos, e/ou pelo fone (81) 3073-6541.