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Revista Coletiva discute a realização da Copa e das Olimpíadas no Brasil

Publicado: Quarta, 12 de Setembro de 2012, 11h54 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h15 | Acessos: 4384

O Brasil será o anfitrião dos principais eventos esportivos mundiais nos próximos anos. A Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 lançam desafios sociais, econômicos e políticos que são tratados no oitavo número da Revista Coletiva (www.coletiva.org). Com o tema “Megaeventos esportivos”, a revista traz artigos, entrevista, reportagens e um especial com imagens do jogo Chile x Estados Unidos, realizado durante a Copa de 1950 no Nordeste.

Os editores convidados para organizar o atual número da Coletiva são Túlio Velho Barreto, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e Jorge Ventura de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ambos coordenam os Núcleo de Sociologia de Futebol. Para Barreto, o atual tema da Coletiva nasceu da necessidade de tratar, sob diversos aspectos, do legado dos megaeventos esportivos para o país.

O editorial que abre a revista toma os argumentos de Simon Kuper e Stefan Szymanski, autores do livro Soccernomics, para mostrar que o chamado legado, supostamente gerado pela realização de megaeventos esportivos, não justificaria inteiramente a sua realização em termos econômicos. Sobretudo em países com enormes carências em infraestrutura e nas áreas da habitação, saúde, saneamento, segurança, educação e mobilidade urbana.

Os artigos foram produzidos a partir dessa ideia, que é desdobrada nas diferentes especialidades dos colaboradores da Coletiva. Entre eles, estão os urbanistas Raquel Rolnik e Tomás Lapa, os antropólogos Arlei Damo, Luiz Henrique de Toledo e Édison Gastaldo, os sociólogos Martin Curi, Pablo Alabarces e José Luiz Ratton, o arquiteto e urbanista Cristiano Nascimento e o juiz de direito Aílton Alfredo de Souza.

A Coletiva também traz uma entrevista com o jornalista Juca Kfouri. O entrevistado afirma que o Brasil não está preparado para realizar as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Para ele, a razão é simples. Só agora, passadas as Olimpíadas de Londres, o Ministério dos Esportes anunciou a intenção de dotar o país de uma política nacional de esportes, sem levar em conta que os investimentos num ciclo olímpico não podem se restringir aos quatro anos que antecedem a realização do evento.

Na seção de reportagens, são abordadas a mobilização dos Comitês Populares da Copa, a violação dos direitos trabalhistas nas arenas da Copa e a discussão sobre os possíveis legados dos megaeventos esportivos. A Coletiva ainda traz uma matéria especial assinada pelo jornalista Breno Pires, que trata do único jogo de Copa do Mundo realizado no Nordeste, em 1950.

A Coletiva é uma revista de divulgação científica produzida pela Fundaj. Suas publicações oferecem um enfoque crítico a respeito das atividades científica e cultural, da produção e uso do conhecimento em diversas áreas do saber. Em seu conteúdo trimestral temático, apresenta reportagens elaboradas por estudantes de jornalismo, entrevistas e artigos redigidos por especialistas. Também traz seções semanais de notícias, memória, vídeos e um canal direto para que pesquisadores e estudiosos divulguem seus trabalhos.

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