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Conexão Vivo exibe e discute produção audiovisual na Fundaj Derby

Publicado: Terça, 10 de Julho de 2012, 09h35 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h16 | Acessos: 1941

:: Do G1 PE (globo.com)

Formado por videoclipes e documentários musicais, e colocando em foco o debate sobre a produção deste ramo do audiovisual, a mostra Conexão Vivo Movida chega ao Recife para o encerramento de sua primeira edição, com sessões a partir desta quarta-feira (11). A programação é gratuita e segue até o sábado (14), das 14h às 20h, na Sala João Cardoso Ayres, no Cinema da Fundação, na Rua Henrique Dias, bairro do Derby. Na abertura, a mostra começa às 19h.

O objetivo da mostra itinerante – que já percorreu as cidades de Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Salvador (BA) – é divulgar e discutir videoclipes, suas diferentes plataformas de produção e exibição, além de questões de mercado. “O projeto nasceu porque sentíamos falta da possibilidade de enxergar com mais facilidade o que era a produção com a qual a gente se relaciona, e ainda tem muita dificuldade de circular pelo país”, explica Israel do Vale, coordenador de comunicação do Conexão Vivo.

Ainda segundo ele, a Movida busca ampliar os conceitos do videoclipe: “Estamos tentando justamente capturar este instantâneo da era digital. Qual é o sentido e o papel do clipe nesse cenário? E de que maneira podemos ajudar a expandir os conceitos da obra, porque se você for olhar, os prêmios de videoclipe, eles geralmente são entregues a artistas do momento, ou ao hit da vez. Queremos que as pessoas atentem mais para o audiovisual, mais do que a música ou o artista. E isso foi um critério importante para a curadoria”.

A programação conta com 65 obras lançadas nos últimos três anos. Para a produção, isso reflete a amplitude das abordagens utilizadas nos videoclipes, além do crescimento da produção audiovisual deste setor, mesmo que ele ainda encontre dificuldades de mercado, enfrentando desafios como a internet e a falta de editais. Entre os selecionados, estão músicos pernambucanos como Johnny Hooker, Otto e Feiticeiro Julião.

Cena de 'Ma Cherie', do grupo Hidrocor (Foto: Marcelo Cordeiro e Fernanda Vidal / Divulgação)Cena de 'Ma Cherie', do grupo Hidrocor (Foto:
Marcelo Cordeiro e Fernanda Vidal / Divulgação)

O evento exibe também documentários musicais, como “Siba – Nos Balés da Tormenta”, dirigido por Caio Jobim e Pablo Francischelli, durante as gravações do último disco do músico, “Avante”. O filme faz sua estreia na capital pernambucana, fechando o último dia da mostra. Outro documentário que também registra o processo de gravação de um disco é o “Araguari, o que foi que aconteceu?”, de Anderson Boscari e Rafael Oriente, exibido na sexta-feira (13), que mostra a construção do primeiro disco solo do cantor Jair Naves, e conta com depoimentos de fãs, jornalistas e músicos.

Diante da facilidade de acesso aos videoclipes, que estão disponíveis nas páginas oficiais dos artistas ou em sites como Vimeo e Youtube, algumas pessoas podem pensar que não vale a pena se deslocar para um cinema, quando pode assistir as obras em casa. Sobre o assunto, Vale comenta: “Acho que o mais legal é justamente isso. Todos os videoclipes estão disponíveis na página do Movida (...). Mas no cinema tem uma qualidade de vídeo e de áudio muito superior. A internet funciona porque facilita o acesso, mas também acostuma o nosso olhar a um padrão de vídeo inferior. (...) Ao ver isso em alta definição, você pode enxergar coisas que não necessariamente via antes”.

Além disso, o coordenador ressalta a oportunidade de conhecer novas bandas e estilos: “Ao ver os vídeos na sequência, o espectador confronta um pouco as experiências de linguagem, entre outras coisas. Ao mesmo tempo, se tem uma visão panorâmica do que é a produção hoje, com artistas que não se conheceria de outra forma. O público vai atrás dos artistas que conhece, mas vê mais dez clipes de bandas que ele não conhecia”.

Confira a programação completa aqui.

Debates
Além das sessões, o Movida promove debates em cada uma das cidades. No Recife, o júri local, formado pelo professor e jornalista Thiago Soares, pelo cineasta Marcelo Pedroso e pelo DJ PatrickTor4, se une ao professor e artista H.D. Mabuse, para duas discussões sobre a produção audiovisual no País.

As conversas acontecem no dia 14 de julho, sendo a primeira às 14h, com Thiago Soares e Marcelo Pedroso, discutindo se o videoclipe é para a TV ou Internet, levando em considerações pontos como a natureza da obra, nascida para a televisão, mas hoje tão disseminada em redes sociais. A segunda mesa está prevista para as 15h, e reúne PatrickTor4 e H.D. Mabuse para uma conversa sobre o produto final da técnica “cut and paste”, e a originalidade no processo de produção do videoclipe.

Premiação
Entre os vídeos exibidos, 57 foram selecionados por um edital, e participam de mostra competitiva, concorrendo a R$ 35 mil em prêmios, divididos entre prêmio do público presente, do corpo de jurados locais e pelos internautas, que podem votar também via mensagem de celular. A votação do público presencial vai premiar, ao todo, cinco clipes e cinco documentários, com R$ 2 mil em cada cidade.

Serviço
Conexão Vivo Movida – Recife
De 11 a 14 de julho, das 14h às 20h exceto na abertura, quando começa às 19h
Sala João Cardoso Ayres – Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609 - Derby
Informações: 3073.6688 ou 3073.6689
Entrada gratuita

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